Artista plástico volta a Brasília após viagem ao Alasca de moto e vai produzir livro e exposição

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Depois de mais de 60 dias viajando em sua moto de Brasília até o Alasca, o artista plástico Manu Militão retornou à capital federal com novidades na bagagem e com lembranças de uma experiência impressionante. Ele retornou para casa de avião. 

“Havia a possibilidade de acidentes por se tratar de uma viagem de moto e eu acabei passando por dois, um no Equador e outro na Colômbia. Machuquei um pé e uma das mãos”. Ele explica que percorreu mais de dez mil quilômetros. Com esses acontecimentos, houve aumento das despesas. Foi preciso pedir descontos em hotéis e pousadas. Por ter que justificar esses pedidos, ele teve a oportunidade de contar sua trajetória para mais pessoas que acabavam se encantando e envolvendo com o projeto Border.

 

A moto que foi usada por Manu é extremamente resistente, mas, com o acidente, o guidão da moto empenou, perdeu um dos faróis e teve um problema no motor por conta do impacto. Mas, mesmo com essas preocupações, ele tinha contato constante com o mecânico em Brasília que o ajudava.

A experiência superou suas expectativas, mesmo com tudo planejado, também conta que o plano é bom quando há margens para erros, e é com eles que se aprende.

Saiba mais sobre a viagem

Lixo

Os Estados Unidos foi o único país em que o artista plástico teve uma experiência menos contemplativa, por estava mais aberto aos demais países.

Durante todo o caminho, ele diz que observou a diversidade existente, tanto de vegetação, quanto às áreas urbanas, o que fez perceber contrastes interessantes, mas também pensar sobre problemas generalizados, como a imensa produção de lixo presente em toda América. 

O futuro 

Os planos do artista agora, após a viagem, envolvem a produção de um livro de crônicas que vão contar como foi sua aproximação das pessoas e lugares e as impressões que teve sobre cada situação que viveu e as lições tiradas das diversidades. Além disso, Manu já está à procura de um local para fazer a exposição de seus quadros.

A comunicação

O contato com o Brasil foi mantido todos os dias com a família. Nas redes sociais, ele publicou referências de alguns desenhos que fez pelo caminho. Quando questionado sobre uma possível inspiração durante a viagem, o artista contou que em suas parada ouvia músicas de Nina Simone. “É minha cantora favorita, ouvia sempre”.

Por Marília Silva e Julianne Belo

Supervisão de Luiz Claúdio Ferreira

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