A verdadeira revolução propiciada pelas novas tecnologias somada ao exercício da democracia no Brasil elevou os deveres de educadores e jornalistas. Para Gilberto Dimenstein, profissional premiado nas duas áreas, o papel social das profissões ganhou mais fôlego e recursos. No entanto, o século 21 apresentaria um público mais informado e qualificado.
“Os ambientes educacionais tornaram-se grandes centros de pesquisa. Ao mesmo tempo em que a educação não está apenas com o professor, no jornalismo, há mais produtores de conteúdo”, compara. Para Dimenstein, a democracia trouxe a maior responsabilidade investigativa em ambientes que são, por vezes, hospedados e transmitidos a custo zero. “O jornalista deve ser um grande curador de informações para que possa informar de fato a sociedade com as exigências dos novos tempos.”
Cultura de graça – O jornalista adiantou que o projeto dele intitulado “Catraca Livre”, que tem 1,8 milhão de seguidores no microblog twitter, chegará a todas as praças que serão sedes da Copa do Mundo, o que inclui Brasília. “Essa foi uma das formas que encontramos para articular pessoas em prol da cultura e da educação”.
Conhecimento – Dimenstein diz que “a maior aventura na vida é a da aprendizagem”. Usando exemplos pessoais e a história de Winston Churchill, estadista britânico, e de Alexander Fleming, homem que descobriu a penicilina, Gilberto Dimenstein enfatiza o conhecimento como a ferramenta que ajuda a transformar o mundo.
O comentarista de Educação na rádio CBN em sua palestra diz que a palavra tem uma força transformadora e que ela carrega a força de mutação. “Entrei no mundo da Educação porque ela transforma o indivíduo”, diz ele. Para Dimenstein, só aquele que faz o que gosta na vida e faz as coisas com entusiasmo é um sujeito de sucesso. “É preciso gostar de aprender”, diz Dimenstein, explicando que esse é um ingrediente fundamental para a Educação. Para ele, “educar é ensinar o encanto das possibilidades”.
Por Luiz Claudio Ferreira e Mônica Prado – Agência de Notícias UniCEUB