Motociclistas de Brasília viajam em busca de imersão cultural para conhecer a América Latina

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Créditos: Foto/divulgação do facebook Projeto Tempestas

Os roncos das motos de Raphael Deeter (28) e Geraldo Helcius (35) anunciam uma nova aventura. Uma viagem de reconhecimento da América Latina, que começou em 31 de julho de 2016 e desafia a zona de conforto dos motociclistas. O projeto, que se chama Tempestas, passa por 13 países, com uma trajetória de 60 mil quilômetros, a fim de entrar em contato com novas culturas. A única regra: não pagar para dormir. Segundo os motociclistas, é uma forma de diminuir um dos grandes gastos da viagem. “A gente viu que seria um gasto muito alto e diário para a nossa viagem. Daí a gente resolveu cortar isso fora”, afirma Raphael.

“Quem é apaixonado por moto sempre quer ir mais longe”, explica Raphael. Para ele, o projeto foi como um “ponta pé” inicial para por em prática essa paixão. A meta é percorrer os 13 países sul americanos e todas as capitais do Brasil.  A ideia é cumprir a meta inicial da viagem em um ano, além de conhecer novas pessoas e ter novas experiências.

Raphael Deeter e Geraldo Helcius montam em suas motos e viajam pela América Latina

Para eles, conhecer novas pessoas de outros lugares é algo que foge do senso comum. Conhecê-las de dentro de suas casas é algo que não está de acordo com as expectativas acerca dos moradores de cada país. “O que a gente espera do estereótipo cultural não acontece. São pessoas muito mais próximas da gente do que se pode imaginar”, afirma o outro viajante, Geraldo.

Os motociclistas já passaram por várias experiências difíceis durante a viagem, conta Raphael. Desde temporadas com 15 horas de estrada, temperaturas de 3º C e princípios de hipotermia até acidentes e problemas nas motos. Porém, esses acontecimentos não significam nada quando comparados às boas situações vividas por eles. “Não sei te dizer qual foi o dia mais difícil, mas tenho certeza que outros dias piores virão pela frente”, conta.

Das surpresas boas, Raphael enumera desde ciclistas na estrada até mulheres que organizam grandes festivais de motos e famílias carismáticas que abrem suas portas para os viajantes, além das grandes paisagens que eles presenciaram.

Os viajantes acreditam estar em um processo de mudança constante, com muito aprendizado, e acreditam também estar ensinando o que sabem para as pessoas com quem entram em contato. Um dos pontos mais importantes para a viagem, cita Geraldo, é ser tolerante, algo que os dois motociclistas estão trabalhando intensamente nessa aventura.

A única regra dos viajantes é não pagar para dormir. Segundo eles, isso diminui os custos da viagem que já estão passando do orçamento

Bruno Santa Rita

Sob supervisão de Luiz Claudio Ferreira

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