A obrigatoriedade do diploma de jornalista para o exercício da profissão gera muita discussão entre os profissionais da área. Para os que são a favor do diploma, os ensinamentos aprendidos em um curso superior de jornalismo são indispensáveis para o bom exercício da profissão. Já para os que não defendem a obrigatoriedade do diploma, as técnicas aprendidas em uma faculdade podem ser adquiridas com a prática e com cursos específicos.
Entre os que defendem a obrigatoriedade estão a jornalista Patrícia Leite e José Carlos Torres, da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). Para a jornalista, o profissional precisa primeiro fazer a base para depois fazer a especialização em jornalismo esportivo, por exemplo. “O mundo caminha para a especialização. Para oferecermos um serviço cada vez melhor é preciso ter uma base”, enfatiza.
Para José Carlos Torres, a maioria dos profissionais contratados vem das universidades, uma vez que os grandes veículos só contratam jornalistas formados, como ele acrescenta.
Por outro lado, existem os que são contra a obrigação do diploma. Entre eles, estão Carlos Muller, jornalista da Associação Nacional de Jornais e o blogueiro Leonardo Miotti. Para Carlos Muller as faculdades de jornalismo não são a única maneira de formar profissionais da área. “Existem outros cursos específicos em que a pessoa pode adquirir conhecimentos, mas as universidades são as que melhor formam jornalistas”, explica. Para o blogueiro Leonardo Miotti, atualmente, o tempo é muito escasso e o ideal seria um curso técnico de jornalismo. No entanto, em seu blog, Miotti diz que costuma pedir auxílio de um profissional da área para a realização de algumas postagens.
Por Thaiana Profeta – Agência de Notícias UniCEUB