Confira os cuidados especiais em casos de afogamento

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Era um domingo, 13 de agosto, com sol forte e um grupo de amigos se divertia no Lago Paranoá. Dentre eles, Eduardo Pereira Santana de 19 anos. Seus companheiros o perderam de vista. Os bombeiros encontraram seu corpo a 45 metros da margem e a 2 metros de profundidade. O helicóptero foi acionado. Os socorristas e os médicos tentaram reanimá-lo por 45 minutos, sem sucesso. Uma das preocupações do Corpo de Bombeiros no Distrito Federal é que cidadãos comuns possam colaborar nos primeiros socorros em casos assim a fim de aumentar a chance de sobrevida.

O Lago Paranoá é um dos espaços de lazer do Distrito Federal, mas infelizmente é palco de cenas como essa. Até julho deste ano, foram 33 afogamentos. Diante dessa realidade, o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) treina constantemente socorristas nas mais diversas técnicas e situações para o atendimento das 3.000 ocorrências/mês que sua unidade atende e faz uma recomendação: em caso de emergência ligar imediatamente para 193. A rapidez ao comunicar pode ser a diferença para o sucesso do atendimento.

O primeiro atendimento em casos como o do afogamento do Eduardo é muito importante, de acordo com os bombeiros. Os socorristas alertam que há diferenças também entre atendimentos para adultos, jovens, crianças e bebês.

Para saber mais sobre isso, assista ao vídeo abaixo

O comandante do Grupamento de Atendimento de Emergência Pré-Hospitalar (GAEPH), Tenente Coronel Clayson Augusto Marques Fernandes, destaca que a capacitação dos 450 socorristas é constante incluindo certificações e atualizações periódicas dessa preparação. O oficial destaca que um dos resultados desse esforço é que enquanto a média mundial de reversão de paradas cardiorrespiratórias é de 25%, a do CBMDF é de 34%.

Confira como se dá essa preparação.

Na rotina dos bombeiros, dentre as ocorrências, as mais frequentes são ainda as de trânsito. Em relação a isso, o GAEPH realiza treinamento para motociclistas civis. O comandante explica que, quando há um acidente, eles são “os primeiros a chegar”. Assim, orientados, podem ajudar na preservação da cena e nos primeiros atendimentos. Ouça o que ele diz:

Por Zilta Marinho

*Sob supervisão Luiz Claudio

 

 

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