Linha de chegada: engenheiro-poliesportista amplia o ritmo depois dos 50

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Ele não para. Um (poli)esportista nato. Uma vida regada à esportes dos mais variados tipos. Mountain bike, judô, futebol, corrida, natação, musculação, hipismo, e assim vai. Essas são atividades que o engenheiro paulista Luís Carlos Domingues Pereira, de 54 anos, alternou durante todos esses anos. Mesmo após os 50 anos, ele mostra que não tem idade para participar de competições e que não tem restrições quanto ao esporte. “O que não dá é ficar parado”. Pereira morou mais de 40 anos em Brasília e desde 2016 trabalha no Rio de Janeiro em uma estatal.  

“Eu sempre pratiquei esporte. Quando eu não estava fazendo nada, buscava jogar futebol. Eu também sempre caminhava”

Apesar da corrida ser advinda de uma “necessidade”, Pereira sempre amou esportes.  “Eu estava acima do peso e nunca havia usado a corrida como esporte. Na vinda de umas férias, resolvi ver umas fotos e vi que estava um pouco acima do peso. Eu busquei uma planilha na internet, fui ao médico fazer exames e, em um ano, corri uma maratona na Califórnia (em 2014)”, disse.

“Desde garoto eu gostava das atividades e a corrida foi apenas uma mudança de movimento”

E é dessa necessidade que vem a sua motivação. “Busco manter a forma física e a saúde. A motivação é sempre estar bem comigo mesmo. E, também, de manter os médicos e problemas médicos longe. Eu não gosto de remédio, médico e eu sei que a única maneira de praticar esporte”. Para ele, o esporte é mais do que paixão pelo movimento. É a hora de manter tanto o corpo, quanto a mente sã. “A corrida me chamou muita atenção por ser um esporte que traz a questão aeróbica. Você oxigena mais o corpo. Eu durmo bem, percebi uma melhora no raciocínio e a disposição de fazer qualquer coisa foi fantástica”, pontuou.

 

 

Além da corrida, Pereira já praticou mountain bike, natação e musculação, alpinismo, hipismo equestre, skate, ciclismo, musculação e judô. e ele foi mais além da simples prática do esporte. “Eu disputei campeonatos de Skate, como master (competição acima de 40 anos), longboard, que disputei duas ou três etapas do circuito brasileiro, em brasília,corridas de longa distância, futebol eu participei de vários campeonatos pela aabb, lutei judô em um tempo, ganhei umas medalhas”, lembrou.

“Mesmo gostando de competir, faço mais pelo fato de competir comigo do que competir com os outros. Minha motivação é querer me mexer e mostrar para os meus filhos que é muito bom se mexer”

Como ele sempre praticou esporte, Pereira entende que o esporte não lhe traz uma representação. Via muito mais do que isso. “Eu sempre estive me movendo, então eu tenho uma necessidade para me fazer bem. Eu tenho uma necessidade para me sentir bem e ter disposição para as coisa. O esporte é motivador para me afastar da bebida, do fumo”, comentou. Segundo ele, a corrida ainda serve como um dosador de exageros, não havendo excesso nas coisas ruins e nem nas coisas boas.

Por Gabriel Lima

*Supervisão de Luiz Claudio Ferreira

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