A edição de 2013 do tradicional Porão do Rock foi marcada pelo entusiasmo das novas bandas e despertou a euforia no público nos dois dias de festival. O evento atraiu um público de 45 mil pessoas nos dois dias de shows. O último dia do evento contou com Os Paralamas do Sucesso, Lobão, Galinha Preta, o cantor e compositor norte-americano Mark Lanegan, o trio Krisiun e a banda americana Suicidal Tendencies.
Os Paralamas do Sucesso cantaram 30 músicas para comemorar as três décadas de sucesso por mais de uma hora e meia. Ao fundo, um telão mostrava o ano em que cada single fez sucesso. O destaque das novas bandas ficou por conta da Na Lata, banda brasiliense que toca rock e música eletrônica. O Na Lata contagiou o público. O vocalista, Rubens RBK, desceu do palco e se juntou à plateia. Além de rock O festival uniu o rock ao esporte, contando com uma pista de skate, uma parede de rapel, e uma estrutura para saltos de Bungee jumping. O valor de R$ 100,00 não foi motivo para inibir visitantes que quiseram se aventurar.
Os Abutre’s Moto Clube, figuras marcadas no PDR, exibiram suas motos em um estande próximo à entrada do evento. Mais uma vez, os motoqueiros mostraram que andar de moto e curtir rock é um estilo de vida.
Lado B do PDR
A estrutura de apoio médico contou com o revezamento de profissionais da saúde, que atenderam cerca de sessenta pessoas nos dois dias. Ao todo estavam presentes 30 brigadistas. O médico Gustavo Rascop, de 24 anos, relatou os atendimentos mais comuns e detalhes do trabalho. “A maioria dos atendimentos foi causada por embriaguez e uso de drogas por menores de idade. O procedimento utilizado é deixar descansar e hidratar com água os pacientes. Em casos mais graves levamos ao hospital”, concluiu. No site do Porão do Rock está descrito que pessoas a partir de 16 anos poderão entrar mediante apresentação de documento de identidade e menores de 16 anos, somente acompanhados pelos pais ou responsáveis. Porém, dentro do evento não há fiscalização da venda de bebidas para menores de 18 anos. O coordenador do festival, Joílson Carvalho, disse que os adolescentes entram acompanhados de amigos que se dizem parentes. E que na entrada do evento todos passam por uma vistoria, mas nem sempre é possível identificar quem porta drogas.
Por Danielly Sousa, Elisa Whately, Karla Pereira e Simone Alves