Filme “Um pequeno favor” traz suspense cômico cheio de reviravoltas

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Baseado no best-seller homônimo da escritora Darcey Bell, o longa-metragem americano Um pequeno favor (A simple favor), dirigido por Paul Feig, estreia nas telonas dos cinemas brasileiros, segue uma linha diferente dos filmes de comédia dirigidos pelo diretor nos últimos anos. Desta vez, o espectador é convidado a experienciar um thriller recheado de plot twists (reviravoltas) e pitadas cômicas.

A estética do filme não se apresenta elementos clássicos que marcam o  gênero de suspense, iniciando com um clima com mais de comédia. Os personagens começam a ser apresentados, passando bem longe dos clássicos de suspense noir,  estética que marca presença no gênero de suspense. Dessa forma, nos minutos iniciais do filme o espectador pode ter a sensação de estar assistindo outro gênero ou uma tentativa frustrada de suspense. A narrativa ganha o tom de thriller com o passar do tempo. O final não é previsível e o desenvolvimento da narrativa surpreende.

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Estereótipos  

O enredo começa com uma atrapalhada vlogger. A personagem Stephanie (Anna Kendrick) é uma mãe que cria seu filho sozinha, cumprindo com o estereótipo da mãe cuidadosa e dedicada, a história se desenrola quando ela conhece a intrigante Emily (Blake Lively), mulher elegante e misteriosa, que consegue ser exemplar nos em cada um dos muitos papéis atuados pelas mulheres modernas, cumprindo com toda maestria exigida a cada uma dessas funções.

Toda a exuberância de Emily instiga uma grande admiração em Stephanie que se aproxima no afã de se tornar a melhor amiga daquela enigmática personagem. A coluna dorsal do enredo acompanha os relatos feitos por Stephanie no seu vlog de cozinha voltado para mães, onde ela passa a partilhar acontecimentos da vida que começa a se agitar com a aproximação da nova amiga.

Um certo dia, Emily pede a Stephanie, um “simples favor”, buscar seu filho na escola. Dessa vez, Emily desaparece e as interrogações começam a surgir, o que teria acontecido com Emily?

O filme começa a ganhar timidamente a consistência de um thriller, cada pequeno acontecimento é relatado no canal de cozinha, somente após o primeiro plot twist o filme passa a cumprir com o seu objetivo de tornar-se um suspense e a desajeitada Stephanie vai ganhando consistência como personagem, assim como o papel do seu canal dentro da narrativa, o tom de comédia continua dando pequenos sinais ao longo da narrativa, deixando a marca do diretor.

Por Larissa Mota Calixto*

  • A convite da EspaçoZ

Foto e trailer: Divulgação

Supervisão: Luiz Claudio Ferreira

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