Às vésperas dos festejos natalinos, há quem esteja com um dilema na cabeça: como se reaproximar daquele tio que divergia da sua opinião política, daquela prima que praticava zoações com seu candidato ou até mesmo da sua avó, que exerceu seu papel de cidadã votando no candidato oposto ao que você desejava?
Textos no Facebook, trocadilhos no Instagram e até mesmo indiretas no Twitter fizeram parte do último cenário político neste ano, o que causou desentendimentos familiares. Para a psicóloga Érika Chrystian, o primeiro passo é pensar: vale a pena a desfeita por conta de uma divergência de opinião? Vale a pena desfazer amizades e parar de falar com parentes próximos?
Para a profissional, a dica de como não causar confusão na ceia de Natal é a seguinte: não abordar o assunto. Os novos líderes já estão eleitos e não há mais nada a se fazer em relação a isso.
Confira abaixo o áudio completo da psicóloga
De acordo com a psicóloga, respeitar o outro não é apenas uma questão eleitoral. “Saber lidar com críticas e controvérsias fazem parte da vida de qualquer ser humano. Respeito vai muito além de opinião, se trata também de raça, sexo, orientação sexual e por aí vai. Dessa forma, só não se pode, de maneira nenhuma, deixar que tais diferenças, que fazem a cara do Brasil, se tornarem verdadeiras ameaças para o bom funcionamento da democracia”, afirmou.
Por Gabriela Arruda