A Favorita (The Favourite) , filme dirigido pelo cineasta e roteirista grego Yorgos Lanthimos, traz uma maneira divertida e sarcástica de retratar os dramas da realeza do século 18.
Olivia Colman, Emma Stone e Rachel Weisz fazem parte da trama que chegará às telonas brasileiras no dia 24 de janeiro. O filme tem 12 indicações ao Oscar.
Confira o trailer
A trama gira em torno da vida e relação entre a Duquesa de Marlborough (Rachel Weisz) e a Rainha Anne (Olivia Colman). A duquesa exerce um papel bastante importante na vida da rainha, uma vez que além de confidente e conselheira, também desempenha o papel de amante da soberana.
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Tudo que a duquesa deseja é ocupar-se de suas funções, ocupar o lugar da favorita e continuar a providenciar prazer a Rainha, mas o que ela menos esperava era que sua prima, Abigail Hill (Emma Stone), chegaria ao Palácio na forma de criada e viraria a queridinha da majestade.
Abigail é esperta, Duquesa de Marlborough é centrada e a Rainha Anne apenas quer ser bajulada. Todo o enredo segue com essas características evidentes das personagens, que são exaltadas cada vez mais ao decorrer do longa.
O figurino de A favorita é outro grande destaque da obra, assim como a maquiagem, e que marca uma crítica à exuberância das famílias milionárias. Por continuidade, a iluminação também é algo que chama a atenção, uma vez que Lanthimos se preocupa em colocar a luz do dia em primeiro plano.
Desfecho surpreende
O final da narrativa é bastante inesperado. E um olhar mais afiado possibilita compreender mensagens evidentes e subliminares trazidas pelo longa. Uma das ideias é que todo ser humano precisa de apoio psicológico. Em resumo, o desfecho é coerente ao manter uma crítica aos costumes da época e que podem ser compreendidos em nosso tempo.
Por Gabriela Arruda*
*A convite da Espaço/Z