NA SELVA (29.05) – Curso de guerra na selva leva militares ao extremo

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MANAUS – Cada um que passa pelo Centro de Instrução de Guerra na Selva mostra a felicidade e satisfação em servir o ao exército brasileiro, ainda mais na Amazônia. Várias questões envolvem o treinamento que dura aproximadamente de nove a onze semanas. Entre elas a questão de segurança e saúde dos alunos que entram para o cursos.

Paiva afirma que militares que têm treinamento de guerra na selva
possuem melhor noção de orientação
Foto: Rafael Cadengue

Rodrigo Eugênio Paiva, capitão do Exército Brasileiro, conta que a dificuldade do curso espanta do início, mais a preparação é muito mais mental do que física. “Algumas pessoas já morreram, chegaram a um nível de fadiga que o corpo e a cabeça não resistiram”.

O curso de se divide em quatro níveis: oficiais, cadetes, subtenentes e sargentos. Em Manaus a pouco mais de dois anos, o capitão acrescentou que não são todos que conseguem terminar o curso. “É um lugar muito complicado. Ao mesmo tempo que pode ser suar amiga, a Selva pode ser sua inimiga”, ratifica o capitão.

Segundo o subtenente Marinato, da comunicação social do exército, atualmente, o índice de aprovação no curso está bem mais alto do que o de reprovação. “O objetivo é segurar o aluno o máximo que conseguir, a não ser que ele tenha algum problema de saúde ou escolha parar”, afirmou.

O centro de instrução de guerra na selva tem como meta em pelo menos 30 anos transformar o centro de treinamento m uma Escola de Guerra na Selva. Os militares que passam pelo treinamento chegam a andar 20 horas por dia sem parar, e manter uma rotina de sono diária de no máximo três horas.

Referência mundial

Alguns exércitos de outros países vêm ao Brasil para participar e aprender um pouco mais sobre o curso. Em uma rápida comparação, o treinamento do Batalhão de Operações Militares, o BOPE, parece com o treinamento. O nível de existência chega a ser maior.

Criado na década de 60, o curso nasceu da necessidade do exército ter homens que pudessem operar na selva. O quartel localizado em Manaus ficou pronto em 1967. Dentro do CIGS, os alunos tem moradia e estudam. Eles ficam de forma integral durante o curso.

O Tenente Coronel Mota, em palestra, explicou um pouco mais sobre as condições do treinamento do CIGS (Centro de Instrução de Guerra na Selva). “Eu mesmo, quando participei do meu curso perdi 13kg. É uma questão fisiológica em certos casos”, disse.


Logo após os cursos os alunos passam uma semana de desmobilização, para que assim ele possa voltar ao trabalho, ao convívio normal do quartel sem nenhuma sequela do trienamento. “Os perigos enfrentados na Selva podems er grandes, porém a equipe de instrução, que já passaram pelo curso estão ali em alerta para tentar salvar o aluno em qualquer momento”, acrescentou.

Por Rafael Cadengue – Agência de Notícias UniCEUB

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