
O Instituto Abaçaí realizou o projeto de entrega do Selo Social no Distrito Federal, o evento aconteceu no Centro Universitário de Brasília (UniCEUB). O selo foi criado em 2013 e realizado pela primeira vez em Itajaí onde fica a sede do Instituto, já no Distrito Federal, 2020 foi o terceiro ano em que o evento aconteceu.
O Selo Social é entregue a instituições que realizam projetos sociais por todo o Brasil, segundo Aureo Giunco Jr, coordenador do evento, “O selo é um certificado, um reconhecimento, mas, acima de tudo ele é um símbolo de que a cidade está se desenvolvendo e as pessoas estão participando dessa construção”.
Impacto para comunidade
A seleção das instituições que receberão o selo é feita através de voluntários que analisam os projetos que estão dentro dos critérios de avaliação, de 48 instituições e empresas inscritas no DF em 2020, 33 foram certificadas.
A presidente do Instituto Abaçaí, Carina Giunco, afirma que o critério de seleção ficou mais complexo a cada ano, “No primeiro ano foram 3 critérios básicos, presença nas atividades, impostos em dia e além disso um projeto social com impacto interno para os seus colaboradores e externos para a comunidade. No segundo ano, além desses três, tem também um projeto em conjunto com o grupo. No terceiro ano são todos esses e uma inovação no projeto ou um novo projeto”.
Após a entrega, o instituto começa um novo processo de seleção nas cidades que atua. No DF, o próximo ano virá com uma nova exigência de seleção. “Nesse próximo ano a gente desafia as organizações a formarem grupos, escolher um indicador da cidade que não está funcionando, fazer um estudo daquela realidade e durante o ano a gente planeja uma intervenção, um projeto para melhorar aquele ponto fraco que eles demonstraram”, afirma a presidente do Instituto.
Na prática
Segundo Aureo Giunco, o selo ajuda as Instituições a verem a mudança que geram na sociedade. “O selo provoca o que a gente chama de impacto social, você entender se aquilo que você faz, de alguma forma, impacta a vida de pessoas ou não, então você precisa desenvolver uma pesquisa, uma entrevista, alguma coisa para que vocês consigam entender se aquilo que você se propôs a fazer realmente melhorou”.
Carina Giunco diz que o projeto só funciona se os setores público, privado e sociedade civil estiverem juntos. “A gente percebeu que o estímulo isolado das empresas não funcionava, que a gente tinha que unir os 3 setores. A empresa muitas vezes tinha vontade de fazer, mas não tinha a expertise que é da ONG, e com isso, juntando os setores, nós conseguimos potencializar”.
Entre os 33 projetos que receberam o Selo, o UniCEUB recebeu por projetos de extensão que ajudam a comunidade, o reitor Américo Moreira Lopes, estava presente e agradeceu a certificação. Outras instituições como a Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania (SEJUS) que conta com um projeto que combate a gravidez na adolescência e Escola de Psicanálise de Brasília, receberam o Selo.
Por Evellyn Luchetta
Supervisão de Luiz Cláudio Ferreira