Os ônibus do Expresso DF sul começam a circular no dia 2 de abril de forma experimental. O trecho atendido será do Gama ao Plano Piloto. Não haverá cobrança de passagem até o início definitivo do serviço. Para esta fase inicial a frota está reduzida. O diretor geral do DFTrans, Marco Antônio Campanella, comenta a importância do novo sistema para a cidade. “O metrô, o trilho é a solução, o VLP é a solução, é o futuro. O ônibus é mais para fazer integração local”.
Haverá 15 estações de integração e 15 passarelas, entretanto nem todas estão prontas, assim como os viadutos. Com o fim das obras, segundo a Secretaria de Transportes, serão atendidos 270 mil passageiros por dia. O VLP (Veículo Leve sobre Pneus) não pega sinalização de trânsito ou cruzamentos.
Na obra final, os corredores do Expresso DF serão de 35km de extensão, exclusivos para ônibus. Campanella diz que dentro de três anos no máximo, teremos quatro artérias ligando as regiões atendidas pelo VLP ao centro de Brasília. Haverá ampliação do metrô e o total de quatro modalidades de VLP: saída sul, norte, oeste e sudoeste.
A linha norte sairá de Planaltina e Sobradinho, a oeste de Ceilândia e Taguatinga e a Sudoeste passará pela EPNB, todas com destino ao plano piloto. O expresso oeste vai integrar a Candangolândia com o sul. A verba de 1,5 milhões do PAC (Programa de aceleração do crescimento) será fundamental para fazer as obras oeste e concluir a sudoeste e o expresso norte, segundo o diretor do DFTrans.
Por Karla Pereira – Agência de Notícias UniCEUB
