O Governo do Distrito Federal sancionou Lei que deve modernizar o sistema de táxis. Dentre as melhorias, o GDF aposta em nova frota de veículos híbridos – a base de combustível fóssil e elétrico. Para o coordenador interino de mudanças climáticas e energia do WWF-Brasil, os carros híbridos são sim, uma solução para diminuir as emissões de gás do setor de transporte.
Embora, atualmente, não exista automóvel com combustível limpo no DF, a Secretaria de Transportes informou que a expectativa é de que 600 novos façam parte da frota. Para cada veículo, o preço estipulado é de R$ 120 mil, custando 72 milhões no total. A secretaria ainda comunicou que a redução da emissão de dióxido de carbono (CO²) pode chegar a 19%.
Os carros híbridos podem ser abastecidos em postos de gasolina comuns ou pode haver uma recarga em tomadas convencionais e quando pisa no freio.
Segundo a nota divulgada pela assessoria, os veículos devem ter ar condicionado, sistema de comunicação ou telefonia móvel, luz de freio elevada no vidro traseiro e dispositivo que indique situação de livre ou em atendimento.
Para o professor de Engenharia Florestal da Universidade de Brasília Henrique Chaves, a diminuição de 19 % de CO² pode ser significativa em relação a toda a frota de táxis do DF. Ele também informou que os veículos híbridos diminuem a poluição sonora do motor, aumentando o conforto do passageiro.
O professor ressaltou que os automóveis híbridos – quando ligados no modo elétrico – podem diminuir o efeito Smog, formação de uma espécie de neblina composta por poluição. Chaves alertou para o fato de Brasília já estar sofrendo com esse tipo de fenômeno.”
Já para Nahur, o problema também é governamental: “Deve haver um investimento no transporte coletivo, para reduzir os transportes individuais na rua”, comenta, já que na sua opinião, há um incentivo do governo em compras individuais de carro e moto, que não são uma efetiva solução para tentar melhorar a qualidade de vida nas cidades.
Por Deborah Fortuna e Jade Abreu