Virtual e gratuito, Cinefest São Jorge traz 4 curtas do DF

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A edição do Festival de Cinema da Chapada dos Veadeiros, CineFest São Jorge, deste ano conta com a presença de quatro curtas de produções do Distrito Federal: Filipe Alves com o curta “Cão Maior”, Layo Stambassi com “P4”, Roberta Rangel com “Sou Sangue” e Renata Diniz com o curta O Véu de Amani. A quarta edição terá voto de júri popular pela internet.

O curta O véu de Armani conta a história de uma garota paquistanesa que mora no Brasil. Foto: Divulgação

O festival acontecerá de 29 de outubro a 1º de novembro, e como de práxis, terá destaque para as produções do Centro-Oeste. É a primeira vez que o festival será realizado online, trazendo programações inéditas que aproximem o público da vivência do povoado de São Jorge, da Chapada dos Veadeiros. 

Assista aqui aos curtas

Sob a curadoria de João Paulo Procópio, Luiz Borges e Ludielma Lauretino, foram selecionadas obras representativas do centro do Brasil, esta quarta edição contará com curtas-metragens e duas mostras competitivas inéditas, a Mostra Centro-Oeste e a Mostra de Cinema Fantástico, a última de abrangência nacional, que terão suas votações realizadas online pelo público. O evento também terá com homenagens e debates para promover uma janela para o cinema independente.

Produções brasilienses 

Layo Stambassi estreia no evento com P4, e explica que a participação no Festival com o curta era um sonho desde a produção. “Eu tenho um carinho especial pela Vila de São Jorge. Era um dos festivais que eu tinha em mente quando estávamos gravando o curta, torci muito para gente passar e fiquei mega feliz com a seleção”, explica. 

O curta-metragem P4 surgiu do projeto de um trabalho universitário e retrata as dificuldades de uma estudante no meio acadêmico. “Tem um teor verdadeiro das minhas experiências e do que passei, dessa ansiedade, do medo desses locais de conflito, como uma prova, que a própria universidade impõe pra gente”, conta Layo.

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Diretora de Sou Sangue, Roberta Rangel conta que o filme é um experimento que surgiu dos anseios do período do início da pandemia, quando os outros projetos tiveram que ser pausados. “É uma linguagem que gosto de trabalhar, sendo eu o objeto que coloco em frente às câmeras.” Com mais alegrias do que expectativas, participar do Festival é a realização de um sonho para Roberta. “Meu objetivo esse ano já era participar presencialmente do festival como público. Eu não sabia que seria assim e estou muito feliz de estar participando da Mostra Centro-Oeste.”

Renata Diniz, diretora do curta ”O Véu de Amani” diz ter expectativas altas para participar pela primeira vez do festival. ”Eu fico muito feliz de participar desse festival, acompanho desde 2017. Gosto muito por ser um festival que luta pela preservação do Cerrado e pela comunidade local,” conta. O curta de Renata conta a história de uma garota paquistanesa que mora no Brasil. Ao mudar de casa, a menina muçulmana recebe um presente inesperado de sua nova amiga brasileira: um biquíni. As cenas foram gravadas no DF: em Taguatinga e no Lago Paranoá. A narrativa expõe a diferença entre culturas, e, mais além, retrata a tolerância e o respeito presente em uma amizade. 

Sobre representar o Distrito Federal no festival, Renata se sente gratificada pela oportunidade. ”Eu fico muito feliz de poder mostrar a potência da produção do Distrito Federal em outros lugares. Nós temos curtas e longas metragens que estão viajando em festivais, no Brasil e no exterior, e ganhando prêmios que são reconhecimentos do trabalho dos profissionais do DF”. A diretora faz seus reconhecimentos às diversas profissões envolvidas na produção de um produto audiovisual, as quais acabam por movimentar a economia e trazer mais cultura local para a sociedade. 

Por Júlia Morena e Marina Torres

Supervisão de Luiz Claudio Ferreira

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