A morte do ator Tom Veiga, que interpretava o Louro José, trouxe novamente à tona os riscos do acidente vascular cerebral (AVC). Ele foi encontrado morto em casa. A neurologista Paula Ramona Silva de Maria afirma que é necessário que todos estejam atentos a medidas preventivas e também a sintomas para quando o acidente ocorre.
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Para identificar um AVC, alguns sintomas são a boca torta, alteração na fala e fraqueza nos membros. “É necessário ligar imediatamente para o Serviço Móvel de Urgência (SAMU), ou em locais em que não exista o serviço, procurar assistência médica. É preciso chegar o quanto antes no hospital porque quanto mais tempo se passa, menor a chance de tratamento e maior o risco de sequelas importantes”.
A médica explica que, para diminuir os riscos de ter um AVC, são necessários alguns cuidados como tratar e diminuir níveis altos de colesterol, hipertensão arterial, diabetes, cessar o tabagismo, evitar o consumo excessivo de álcool e praticar atividades físicas, bem como procurar ingerir alimentos saudáveis.
A especialista acrescenta que é imprescindível falar que a alimentação balanceada, feita de maneira correta e com a prática de exercícios faz parte do tratamento e da evitação da doença, da prevenção primária e secundária. Porém, a idade já não é um fator modificável.
Ainda para a médica, os tratamentos adequados para quem sofreu o AVC dependem do tipo e da gravidade com que ocorreu. Tanto no acidente isquêmico (sem sangramento) como o hemorrágico, é necessário agilidade e procura de socorro.
A estimativa é que 1 a cada quatro adultos terá um Acidente Vascular Cerebral (AVC) na vida. Paula Ramona recorda que, em 2014, por exemplo, estimava-se um a cada seis adultos tinha um AVC. Mesmo durante a pandemia, aconselha a médica, é necessário procurar a ajuda a qualquer sinal. De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das principais causas de mortalidade e sequelas no Brasil.
Por Paloma Cristina e Ana Póvoa
Sob supervisão de Luiz Claudio Ferreira