No coração da floresta Amazônia, Manaus, pilotos da Força Aérea Brasileira (FAB) podem planejar uma missão, passar por turbulências e por diversos problemas típicos de um voo sem que sejam afetadas e colocadas suas vidas em risco. Entre as principais vantagens da utilização do aparelho estão à possibilidade de simular condições que não seriam possíveis em situações reais, além do barateamento dos custos de formação. Segundo o capitão Pavelec, para o aluno chegar até o simulador é preciso passar um mês estudando. “Depois da parte teórica ele vem para cá e treina. Só após isso que ele poderá treinar no avião”.
A máquina reproduz voos como chuvas, tempestades e voo noturno fazendo com que os pilotos tenham as mesmas percepções e sensações que teriam na aeronave. O equipamento usado é um simulador da aeronave C-105 Amazonas. Nele, pilotos militares podem treinar as mais diversas situações, como o voo básico e por instrumentos, além do lançamento de carga e outras típicas da aviação de transporte.
A FAB investiu cerca de 25 milhões em toda estrutura para o equipamento que é de última geração. Segundo a FAB, os custos de horas de voo serão inferiores em relação aos do vôo real, permitindo, assim, que haja significante economia de recursos para a preparação dos pilotos. “É um equipamento de última geração, revoluciona o treinamento de pilotos na Força Aérea. Como consequência haverá uma diminuição de acidentes aéreos”, disse o tenente Cláudio.
A aeronave foi reconstruída virtualmente e possui três telas que apresentam imagens, com instrumentos, equipamentos idênticos aos da aeronave. O simulador – Fabricado pela Canadian Aviations Eletronics, o Full Flight Simulator C-105 Amazonas possui capacidade de reproduzir todas as condições de voo por meio de um sistema de movimentação elétrica (Eletrico Mechanical Motion), que reproduz uma força gravitacional.
Por Danielly de Sousa