Forças Armadas garantem que atuam em conjunto nas fronteiras da Amazônia. Militares reclamam da falta de agentes da policia federal
“Os traficantes não levam drogas de navio, quem traz são os pescadores, em pequenas quantidades, pela tríplice fronteira. Infelizmente o Brasil é rota para o tráfico de drogas”, afirmou o Capitão da fragata do 9º distrito Naval, Victor Sousa Abreu. Essa é um das maiores dificuldades, de acordo com o Coronel Vianna Peres, do Comando Militar da Amazônia, que acentua que o Brasil faz fronteira com os três maiores fabricantes de cocaína do mundo, Peru, Colômbia e Bolívia.
Os militares lamentam o número reduzido de policiais federais. “A segurança das fronteiras é difícil, são quase 11 mil quilômetros de fronteira, de difícil vigilância e muitos rios penetrantes”, afirma o coronel.
Tráfico de drogas na Copa
O Capitão Victor Sousa Abreu diz que não tem como dizer se vai aumentar o tráfico de drogas durante a Copa do Mundo, “Mas o que nós temos no nosso planejamento é que vamos atuar na tríplice fronteira com os navios patrulhas da marinha para coibir esses ilícitos aqui na região”. Porém o coronel Vianna lembra que existem outros tipos de tráficos nas fronteiras que apesar de acontecer com menos frequência merece atenção, tráfico de pessoas, turismo sexual e exploração sexual.
Por Simone Alves – Agência de Notícias do UniCEUB
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