O presidente da comissão de arbitragem de futebol Distrito Federal, Marrubson Freitas, garantiu que as exigências da federação de segurança para os participantes estão sendo cumpridas à risca. “Na véspera de um jogo, a arbitragem é testada. No dia do jogo há ainda um questionário epidemiológico que deve ser preenchido e a verificação da temperatura corporal. Em caso de exame reagente para covid-19, estado febril no dia do jogo ou outra questão que possa indicar que o oficial esteja inabilitado, há a substituição por um profissional apto.”
Decisão da Justiça nesta quinta (8) determinou o cancelamento de atividades não essenciais, incluindo os jogos de futebol. Para acompanhar o lockdown do Distrito Federal, no dia 11 de março o Candangão precisou ser suspenso após uma reunião on-line realizada pela Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF). Os jogos voltaram a acontecer apenas na terça-feira passada, dia 30 de março.
No Campeonato Candango de 2021, por exemplo, a FFDF estipulou alguns cuidados motivados pela crise da Covid-19. Os clubes devem apresentar os testes dos atletas com até 15 dias de antecedência, as delegações precisam ter no máximo 45 membros e, além disso, os jogos continuam sem a presença de torcedores.
Quarentena
Caso o árbitro não esteja em condições, ele cumpre o período de quarentena, em torno de 15 dias e depois vai realizar outro exame para verificar se o organismo produziu os anticorpos necessários e que ele não possui risco de contaminar outros profissionais.
O árbitro Rodrigo Raposo, do Distrito Federal e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), afirma que está seguindo todas as orientações fornecidas pela FFDF e que para ele está funcionando bem. “Até o momento eu não peguei o vírus, então acredito que estou seguindo bem as determinações, como o uso de máscaras, a questão do distanciamento, limpeza constante das mãos. Todas as recomendações eu procuro seguir à risca para não colocar a minha vida em perigo, como também a dos que estão próximos.”
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A Federação de Futebol do DF, não ofereceu nenhuma garantia ou ajuda de custo aos árbitros locais durante o período de pandemia. Os profissionais têm que resolver os problemas por conta própria, diferente do que acontece para os árbitros da CBF.
“A CBF, no início da pandemia, ofereceu uma ajuda de 4 taxas para o árbitro, sem que precisasse ser devolvido esse dinheiro. Foi uma ajuda muito importante para nós”, relatou Rodrigo.
Essas taxas eram referentes à graduação do árbitro e proporcional aos jogos em que esteve presente (Árbitros que apitaram jogos da série A recebiam equivalente a esses jogos). Em contrapartida, a Federação Brasiliense mantém as contas todas em dia, todos os pagamentos de taxas aos árbitros são feitos até mesmo antes dos jogos acontecerem.
Por Luiz Fernando Santos, Mateus Arantes e Renato Ribeiro
Supervisão de Luiz Claudio Ferreira