Jovens adultos explicam alegria com vacinação antes do que imaginavam

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A vacina chegou aos adultos jovens no país inteiro e esse público experimenta um momento que gerava ansiedade e esperança. É o caso da auxiliar administrativa Jéssica Rodrigues, de 25 anos, que conseguiu se vacinar. Ela diz que não contava tomar o imunizante neste ano.

“Minha expectativa para tomar a vacina era em 2022 porque a vacinação estava muito enrolada”.

Nesse tempo de pandemia, Jéssica conta que apenas sua mãe se contaminou com a doença, mas ficou bem. Além disso, a jovem afirma que sua rotina mudou. “O que mais mudou na minha rotina foi meu trabalho, que eu passei 10 meses em home office”.

Apesar de tudo, a auxiliar descreve a sensação de se vacinar.

“A sensação de tomar a vacina foi de felicidade e de muito alívio. Traz uma esperança também de um futuro melhor”.

Há 15 dias, as estudantes Giovana Martinello e Marieta Teixeira, de 20 e 22 anos, respectivamente, também estão em felicidade por se vacinarem. Elas dizem que a expectativa para tomar o imunizante era bem alta. Giovana diz que tinha medo de se contaminar e passar para seus familiares.

“Eu tenho medo de pegar porque minha mãe é do grupo de risco e meu pai já está numa idade não tão “segura” para a Covid”.

Já Marieta relata que teve mais medo de pegar do que passar, pois se cuida bastante em relação a isso: “Eu saio pouquíssimo e quando saio, levo uma roupa reserva para trocar e passo muito álcool em gel”.

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Em relação a rotina, as duas falam que, na pandemia, passaram a maior parte do tempo em casa. Antes tinham faculdade, cursinho, academia e outras atividades, mas que passaram a ser feitas, quase todas, à distância. Giovana comenta a felicidade que foi se vacinar e, com esperança, fala em retomar a vida normal.

“Estou muito grata por ter conseguido me vacinar e chegar até aqui com a minha família saudável e a sensação é de que a nossa vida vai voltar aquilo tudo que era antes”. Marieta é mais cautelosa mas fala sobre o alívio.


“Tomar vacina foi quase um alívio porque eu sei que mesmo com as duas doses não podemos nos descuidar, especialmente com as novas variantes, mas foi uma sensação de alívio”. 

A estudante de enfermagem Maria Eduarda Hurtado, de 19 anos, que atua como estagiária na aplicação de vacinas, diz que o aprendizado tem sido fundamental. “Eu fico na ansiedade, é algo que me deixa muito feliz. A sensação é que eu estou contribuindo para dar um pouco de esperança no meio desse caos que está sendo a pandemia”. 

Temor

Uma das contempladas recentemente da campanha de vacinação foi a estudante Gabriela Paranhos, de 19 anos. Durante a pandemia, a mãe e a irmã pegaram a doença e, provavelmente, ela se contaminou também, mas de forma assintomática. A rotina, como a de Giovana e Marieta, passou a ser muito mais em casa. “Antes da pandemia, eu fazia cursinho na semana. Eu deixei de fazer, basicamente, tudo (para proteger a família)”.

 

Por Jorge Agle
Supervisão de Luiz Claudio Ferreira

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