A perspectiva de três pessoas em uma ficção revisita evento trágico ocorrido em 1986. Naquele ano ocorreu o maior desastre atômico da história. O evento completa 35 anos. Em Chernobyl: o filme. Os segredos do desastre (Rússia, 2021), a luz do dia e a aparente normalidade levam o espectador a se juntar à surpresa.
O filme tem a direção e protagonismo de Danila Kozlovsky. Estão ainda no elenco Oxana Alexandrowna Akinschina, Rawschana Kurkowa, Filipp Avdeyev.
As cenas a luz do dia e o cenário de década de 1980 apresentam a pretensão do filme de tentar encontrar sensações diante da tragédia inigualável. O desastre ocorreu porque um dos reatores da usina da cidade explodiu, o que liberou uma nuvem tóxica, que se espalhou por nada menos do que 12 países da Europa.
A história nomina heróis que podem ter salvado pessoas e minimizado o evento trágico.
Dentro do contexto, o filme apresenta o sacrifício de pessoas que foram limpar o local da catástrofe para prevenir um desastre ainda maior que poderia ter tornado grande parte do continente europeu em uma zona inabitável.
Os heróis do filme são Alexey (um bombeiro), o engenheiro Valery, e Boris, um mergulhador militar. Eles precisam drenar a água de um reservatório sob o reator em chamas.
Como eles não têm tempo para pensar, a tensão do filme coloca os personagens diante de dilemas éticos e que discutem a própria sobrevivência.
Preparados para sacrificar suas próprias vidas para evitar uma catástrofe ainda maior, os três homens descem às profundezas do prédio do reator.
A aparente normalidade coloca o espectador na expectativa de que o desastre pode ocorrer a qualquer momento. O filme faz alerta fundamental também sobre o negacionismo que passou a ser reconhecido em dias de pandemia.
Agência UniCEUB esteve na pré-estreia a convite da Espaço/Z