Eleitores têm até oito tentativas de se identificar na urna eletrônica biométrica. Caso ultrapasse o número limite, o eleitor vai ter que apresentar o título, identidade e o método de votação segue para o que era em 2010.
Nas eleições de outubro, o Distrito Federal será a única unidade da federação na qual todos os eleitores utilizarão o sistema de biometria para votar nas urnas. O método é obrigatório e 100% das urnas já estão equipadas. De acordo com o assessor de imprensa do Tribunal Regional Eleitoral do DF, Guilherme Alves, é esperado que a fase inicial seja mais difícil, já que os eleitores ainda não estão acostumados com a nova tecnologia e isso pode aumentar o tempo de votação.
Para contornar essa situação, as justificativas eleitorais não vão ser mais aceitas nas seções de votação, assim esse tempo é recompensado. “Em 2010, a gente teve 150 mil justificativas, então, fazendo isso, a gente espera ter 150 mil eleitores a menos nas seções eleitorais. Com isso, a gente compensa tempo com as pessoas que não estão acostumadas com a tecnologia”, completa Guilherme.
A biometria digital foi implantada para haver maior segurança, já que as impressões digitais são únicas em cada indivíduo. Assim, o sistema fica menos sujeito a fraude na votação. Ainda de acordo com Guilherme, o método não se aplica àquelas pessoas que têm algum tipo de problema na digital, seja por alergias ou síndromes, assim, elas também votarão no sistema antigo. Da mesma forma, os eleitores que tentarem mais de oito vezes a identificação, também usarão o método anterior. Mas o TRE acredita que esses casos serão raros.
Por Deborah Fortuna