Aulas para crianças com algum tipo de limitação tornam-se missão de vida para professores. Esse é o caso de Juraci Ribeiro, docente de ensino especial da rede pública há quatro anos. Ele que já foi Bombeiro e da área de segurança, poder pré alfabetizar crianças deficientes é algo gratificante. Na escola onde trabalha, Juraci diz que prepara as crianças que tem mais condições, para ir ao um ensino regular.
As turmas de alunos com deficiência mental costumam ser reduzidas, pois cada aluno precisa ter uma atenção diferente. Ele acredita que ser professor da educação especial é uma vocação “Trabalhar com aluno especial não é fácil. Eles precisam ter uma rotina, temos que ter atenção e cuidado. Às vezes são amáveis e às vezes agressivos, mudamos de acordo com eles”.
Inclusão
A professora Jane Gleyce Alves se apaixonou pelo ensino especial desde a faculdade. Hoje trabalha em uma escola inclusiva. Para ela ser professor já é um dom, mas ter a amor pela profissão é o que faz diferença. Cada criança tem sua limitação aonde o profissional vai avançando com ela e de acordo com a condição que vai adquirindo começa a ser trabalhada a parte pedagógica e social.
Jane diz que as principais dificuldades que ela encontra no dia a dia são a falta de materiais adequados para trabalhar com essas crianças e a ausência de uma equipe multidisciplinar “É difícil encontrar profissionais adequados como psicólogos, neurologistas e fonoaudiólogos. Sem esse acompanhamento fica complicado trabalhar com as crianças”. Para esses e outros professores a profissão vai além de ensinar.
Por Júlia Campos