Faltar à escola por falta de absorventes íntimos é uma das consequências da pobreza menstrual. Uma pesquisa em sete escolas da rede pública do Distrito Federal revela reflexos desse problema, segundo explica a professora de enfermagem Vanessa Alvarenga, que liderou o levantamento junto a acadêmicas do curso.
“Muitas meninas faltam à escola por não terem materiais nem estrutura para lidar com esse momento. Isso acaba levando ao absentismo escolar”, diz.
As universitárias de enfermagem Letícia Seabra e Juliana de Medeiros entendem que o tema não é falado e discutido o suficiente.
A pesquisa “Gestão da higiene menstrual entre estudantes da capital brasileira e os fatores associados para o absenteísmo escolar” contou com mais de 500 respostas de meninas e jovens entre 11 e 19 anos.
A equipe de pesquisa, inclusive, formulou uma cartilha desenvolvida com temas sobre o ciclo menstrual, dados sobre a pobreza menstrual e cuidados para evitar infecções e doenças.
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Por Ana Clara Neves
Supervisão de Luiz Claudio Ferreira