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O filme “A Freira 2” traz de volta Taissa Farmiga como Irene, a religiosa que havia lutado e vencido o demônio no filme passado e Maurice o servente que a ajudou na Romênia com o padre Burke.
Dessa vez, vemos o demônio à solta na França numa escola católica só para meninas. O filme estreia em todo território nacional.
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A história se passa em 1956, na França, quando um padre é assassinado e parece que um mal está se espalhando.
Além do elenco anterior voltar, tem-se a adesão da jovem atriz hollywoodiana Storm Reid, conhecida por Euphoria (HBO). No longa, ela encara o papel de uma jovem americana descrente da fé católica, que é mandada para um convento na Europa.
A personagem vê uma oportunidade de sair do convento junto de Irene quando ela é convocada pelo Vaticano a parar o mal pela segunda vez.
Clichês
O longa é carregado de clichês de terror com acréscimos de pouca inventividade deste universo.
O roteiro busca encontrar casualidades para salvar a vida dos protagonistas a todo momento, Irene é quase uma super heroína que se safa de tudo.
Sophie, uma das meninas da escola que sofre bullying das mais velhas, sempre se safa por advento de sua mãe ou de Maurice o tempo todo.
Diferença de ritmo
O roteiro e direção, desta vez, trazem algo mais acelerado e com mais ação diferente do primeiro longa, onde a ação só acontece no terceiro ato de fato.
Porém, o filme não escapa do falta de criatividade de James Wan, o criador deste universo. Os filmes que derivam de “Invocação do Mal” ainda são previsíveis. A cena pós-crédito confirma isso.
Por Anna Carolina de Oliveira* (a repórter assistiu ao filme a convite da Espaço/Z)
Trailer e fotos: Divulgação
Supervisão de Luiz Claudio Ferreira