O filme “Jogos Vorazes: A cantiga dos pássaros e das serpentes” é uma adaptação do livro de mesmo nome e retorna 64 anos antes do que originou a trilogia original. O longa chegará ao Brasil no dia 15 de novembro, conforme cartaz já divulgado.
No novo filme, Coriolanus Snow (Tom Blyth) não era presidente. Era apenas um treinador dos jogos e eles tinham a missão de tornar os jogos populares, de uma forma que a população ansiasse e torcesse para seus favoritos.
Ele é designado para o Distrito 12 e conhece Lucy Gray Baird (Rachel Zegler), sua tributa, uma circense que se destacou na colheita por cantar. É assim que os “jogos vorazes” se tornavam um espetáculo, ao invés de apenas uma matança.
Os jogos surgem como uma forma de castigar as pessoas, sacrificando as crianças, pelas rebeliões e colocarem medo para não acontecer outra vez.
Desde o primeiro momento nos livros, podemos perceber o quão Lucy é parecida com a Katniss. Snow se refere a ela como um tordo (ave), por conta do som de sua voz. Anos depois todos se referem a Katniss, o tordo, o símbolo da revolução.
O filme vai contar com nomes como Viola Davis, no papel de Dr. Volumnia Gaul, uma das idealizadoras dos jogos, Peter Dinklage, como Casca Highbottom, o diretor da academia, onde os treinadores dos jogos estudam, e Hunter Schafer, como Tigris, prima de Snow que aparece mais velha no último filme da trilogia principal.
A história do vilão Snow é uma adaptação fiel, um entendimento desse universo de uma forma não romantizada. Entender o que levou a rebelião é um filme que mostrará com muito mais detalhes de como ocorreu o Panem.
A história de como o Coriolanus Snow, um garoto de uma família rica que estava em ruínas, conseguiu virar presidente de uma nação, não decepciona e pode surpreender a muitos.
Por Isabela Domanico
Supervisão de Luiz Claudio Ferreira