Para entrar na lista de espera de transplante, o médico do paciente precisa cadastrá-lo em uma lista única, segundo informa a secretaria de Saúde do Distrito Federal
Para a enfermeira Gabriella Ribeiro Christmann, a doação de órgãos garante esperança e qualidade de vida. “Para ser um doador, passa-se por um protocolo que evidencia a morte encefálica em caso de doação de órgãos. Se for tecido, pode ser qualquer pessoa que tenha a morte cardíaca ou encefálica confirmada”
Assim, os pacientes que estão na fila são separados de acordo com as necessidades e conforme o órgão que necessita, tipos sanguíneos e outras especificações técnicas.
Caso o receptor não esteja em condição de receber o órgão, a Central Estadual oferta o órgão para a Central Nacional de Transplantes.
Quem entra na lista
A secretaria informa que podem se beneficiar do transplante pessoas com doenças crônicas ou agudas, cujos tratamentos já esgotaram as possibilidades de recuperação e que a única alternativa seja a substituição do órgão ou tecido afetado e para as quais o transplante seja uma indicação formal e uma possibilidade terapêutica vantajosa.
Como funciona a lista
O sistema de lista única tem ordem cronológica de inscrição, sendo os pacientes selecionados em função da gravidade ou compatibilidade sanguínea e genética com o doador.
A secretaria acrescenta que a distribuição de órgãos depende de outros critérios além do tempo na fila (os critérios variam de acordo com o órgão a ser transplantado e suas devidas necessidades).
Critérios
Os critérios de desempate são diferentes de acordo com o tipo de órgão ou tecido; a gravidade é motivo de priorização ou de atribuição de situação especial. Além disso, crianças têm prioridade quando o doador é criança ou quando estão concorrendo com adultos.
Como acompanhar a lista
A pasta esclarece que para o acompanhamento da posição e evolução em lista de espera, o paciente deve acessar o link: https://snt.saude.gov.br/Links.aspx , clicar em “Prontuário do Paciente” e selecionar o cadastro técnico referente ao tipo de transplante inscrito.
Para realizar a consulta o paciente deverá ter em mãos o número do Registro Geral da Central de Transplantes – RGCT, data de nascimento e o CPF.
Por Cíntia Rosário
Foto: Agência Brasil/Arquivo
Supervisão de Luiz Claudio Ferreira