Quando viram no Instagram se encantaram com a cor de caramelo, focinho, e olhos pretos. Parecia até estar sorrindo. Foram até o abrigo na esperança de Jujuba não ter sido adotada ainda. E, por sorte, Marcos Araújo e sua família a encontraram lá cheia de amor para dar e receber.
“A gente tinha vista ela no Instagram e já conseguimos identificar que ela atendia ao nosso espaço, já que já temos outros pets. Vimos que ela estaria numa feirinha de adoção, mas não conseguimos ir. E aí resolvemos vir ao abrigo e ela ainda estava aqui”, diz marcos. Ele já tem outros pets, mas ele e sua família sempre tiveram o sonho de adotar um cachorrinho de rua. Então, encontraram no abrigo Flora e Fauna a solução.
Para ele, o amor é partilhado entre os animais e os humanos que os adotam. Eles estão sempre prontos para dar e receber amor. “Tenho certeza que eles mudam nossa vida completamente. Mudam pra melhor”, relata.
Marcos tem consciência do trabalho que um bichinho pode dar, mas ele garante que a troca de afeto vale a pena. A expectativa com a nova integrante da família é só felicidade.
Amor por animais
“Eu amo esse lugar, não vivo sem isso. A gente vai sempre superando as dificuldades, mas é muito prazeroso estar aqui. É uma sensação muito boa e gratificante e tenho plena consciência que é de uma utilidade muito grande pra esses animais”, diz Ocileni Arruda, presidente do Abrigo Flora e Fauna.
O Abrigo Flora e Fauna surgiu de um desejo de infância. Ocileni Arruda, hoje com 58 anos, resgatava animais de rua desde a infância. Já adulta, quando morava na cidade, chegou a ter 50 animais no quintal de uma casa pequena.
Mas a atitude nobre foi tomada por uma série de reclamações dos vizinhos. “Foram muitas reclamações da “latição” e do odor. Até que um dia começaram a envenenar os animais. Eu fiquei sem chão e não sabia de onde vinha a ameaça”, relata.
Mas, no meio dessa angústia, surgiu uma voz em sua cabeça que, segundo ela, foi tão forte que fez seu coração palpitar rápido. Foi então que teve a ideia: “Eu troquei a minha casa pela chácara da minha mãe. Ela já estava tentando vender há alguns anos e não conseguia.
A partir daí começou a viver em prol de ajudar os bichinhos. “Eu vivia só pra ajudar eles”, afirma. Mas com o amplo espaço, ainda queria fazer mais por essas vidas. Assim, fez uma parceria em que ela cuidava e fornecia o espaço em troca de ajuda financeira para eles.
Assim, o abrigo começou a crescer. Foi registrado como ONG e atualmente conta com cerca de 700 cachorros e 100 gatos. Hoje o abrigo vive apenas de doações e Ocileni considera o quando isso é fundamental: “A gente está à frente do trabalho, mas a isso aqui depende de todo mundo que ajuda. Eu atribuo isso aqui a todos.”
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