O Real Brasília enfrenta o Minas Brasília pela final do Campeonato Candango Feminino. O jogo será às 10h, no Estádio Nacional Mané Garrincha.
Será a quinta vez consecutiva que as duas equipes se enfrentam na final do campeonato. Desde que foi fundado, em 2019, o Real conquistou todos os títulos candangos que disputou. Agora, as Leoas brigam para manter esse marco enquanto as Minas buscam o título que não ganham desde 2018.
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Camilla Orlando, treinadora do Real, aponta que sabe da responsabilidade que tem comandando o time em um campeonato no qual elas são invictas e que pressão em cima disso é inevitável, mas que tenta não deixar com que isso ‘pese’ no desempenho das atletas. “O resultado é incontrolável. O que eu sempre peço a elas é que deem o melhor delas.”
Trajetória de sucesso
A ex-treinadora da seleção feminina dos Emirados Árabes Unidos, foi anunciada pelo Real Brasília em março deste ano e conquistou a vaga de primeira mulher no comando do time.
Camilla substituiu Adilson Galdino quando o Brasileirão Feminino já estava em andamento e a equipe corria risco de rebaixamento. O trabalho da técnica garantiu a permanência do time da capital na série A1 do campeonato.
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Camilla diz que ter conseguido superar o rebaixamento e levar o time para a final do estadual é um reflexo de “um grupo de profissionais dedicados.”
Ao falar sobre o trabalho que vem feito desde que chegou no clube, em março deste ano, Camilla destacou a importância na flexibilidade de adaptação das atletas. Falou também que, por ter chegado em meio de temporada, esse período desde junho foi importante para conhecer e entender as individualidades de cada atleta.
“Tentar potencializar elas, e não só individualmente, mas para poderem trabalhar da melhor forma possível. A gente fez um bom trabalho, treinamos muito e nos desenvolvemos”, completou ela.
Com o Real podendo vencer mais um Candangão e firmar a boa trajetória da treinadora na equipe, ela diz que o momento é de muita alegria, tanto para as jogadoras quanto para a comissão técnica. “É um momento de gratidão e alegria”.
Por Luana Adnet
Supervisão de Luiz Claudio Ferreira