A professora Adriana Alves Vieira, de 50 anos, atua na Sala de Recursos Generalista no Jardim de Infância Lúcio Costa, no Guará. Ela faz da vida uma missão de trabalhar para ensinar crianças com deficiência. A perspectiva é de inclusão.
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Os alunos chegam à professora a partir das demandas de dentro da escola. Desde o apoio para segurar um lápis a outras limitações.
A professora Adriana recebe o aluno e busca realizar atividades diferenciadas em apoio à criança. Ela explica que recursos como jogos, desenhos e outras ações lúdicas ajudam na rotina escolar.
O atendimento educacional especializado na sala de recursos envolve atividades que duram 50 minutos, de duas a quatro vezes por semana.
Autonomia
“O objetivo das atividades é favorecer autonomia e acessibilidade na parte que tem barreiras”, diz a professora. Ela explica que realizar essas atividades estimulam o desenvolvimento dos processos mentais de atenção, criatividade e raciocínio.
“Todas as atividades são feitas também buscando parceria com a família”, garante. A professora tem também apoio do educador social voluntário ou monitor na escola.
Para essas atividades, atuam a orientadora educacional, o pedagogo, a equipe de direção e o corpo docente. Faz parte do processo de inclusão a participação da família e de profissionais de saúde.
Brincadeiras
Uma das alunas de seis anos de idade tem autismo. O diagnóstico foi feito pela avó materna que observava a neta e comentou para a mãe.
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Desde então, a escola sugeriu à mãe a investigar o possível diagnóstico.
A menina disse que adora a turma dela e que a melhor parte da aula é de brincar de desenhar e pintar, além do pega-pega.
O processo de inclusão nas escolas está previsto desde 2003. Está previsto que todas as escolas se prepare para receber e apoiar as necessidades educacionais de cada criança.
Na Lúcio Costa, no Guará, existem dois tipos de turmas, a classe comum inclusiva ou a classe de integração inversa.
A inclusiva é uma turma constituída por estudantes de classe comum e estudantes com deficiências, como transtorno global do desenvolvimento, transtorno do espectro autista e transtornos funcionais específicos.
A classe de Integração inversa é uma turma diferenciada e reduzida para estimular a autonomia de estudantes.
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Por Natalia Francescutti
Supervisão de Luiz Claudio Ferreira