Brasília e Cerrado Basquete abrem o mês de março com um grande clássico do basquete na capital. O jogo ocorrerá nesta sexta-feira, (1/3), às 19h30, no Ginásio Nilson Nelson, com as duas equipes se enfrentando pela segunda vez na temporada em busca de vaga nos playoffs.
Técnico do Brasília, Dedé Barbosa diz que o jogo é essencial para a definição da vida no campeonato e que a equipe vem bem durante os treinos da semana, visando aplicar a revanche contra os rivais pela derrota na ASCEB no final de novembro.
“Foi uma das melhores semanas de treinos que tivemos. Teve muita comunicação e a equipe entendeu o que eu pedi durante esse período. A gente sabe da importância do jogo dentro e fora de quadra. Sofremos uma derrota dura na ASCEB e é um jogo para decidir onde vamos. Se ganhar, chegamos na briga pelo playoff, se perder, as coisas se complicam. Passei isso para eles e com certeza vão dar a vida dentro de quadra.” – disse o treinador.
Já pelo lado do Cerrado, o técnico Régis Marrelli comentou que a equipe vem jogando bem e evoluiu principalmente ofensivamente. O treinador ainda falou que o clássico tem um ambiente diferente.
“Acaba tendo uma atmosfera diferente. É um jogo com um pouquinho mais de intensidade”.
Briga pelos playoffs
Ambos os times ocupam a parte de baixo da tabela, mas o Cerrado hoje se encontra na 16° posição e estaria classificado aos playoffs se o torneio se encerrasse nesta rodada. A equipe do treinador Régis Marrelli cresceu recentemente com 2 vitórias nos últimos 3 jogos e busca o triunfo no clássico para embalar de vez.
O Brasília, por outro lado, é o vice-lanterna do campeonato e vem de 2 vitórias nos últimos 3 jogos. O time de Dedé Barbosa, mesmo na penúltima colocação, ainda tem chances matemáticas de classificação para os playoffs da NBB e busca a vitória no clássico para encurtar a distância do Botafogo, que ocupa atualmente a última vaga.
O time do Cerrado entra com um objetivo parecido ao de seu rival, de olho no jogo da próxima quinta-feira (29/02) entre Botafogo x São José. O time brasiliense depende de sua vitória no clássico e do triunfo do time paulista para ocupar a última vaga dos playoffs.
Destaques dos Times
O pivô Daviyon Dreper, nascido na Califórnia (EUA), vem sendo a principal arma ofensiva do time da ASCEB, anotando uma média de 14.6 pontos por jogo. Pelo lado do Brasília, o ala Thomas Cooper, natural do Tennessee (EUA), que lidera o ataque do time com 16.5 pontos por jogo ao longo de 25 partidas.
Um velho conhecido do basquete no DF, o ala Paulo Lourenço atuou pelo Cerrado nas últimas 3 temporadas e acabou voltando ao Brasília, onde iniciou sua carreira, para a temporada de 2023/24. Com 14 pontos por jogo, Paulo é um dos destaques da equipe e ressalta a importância do clássico de sexta.
“As expectativas são as melhores, a gente trabalhou muito nessa semana focado no jogo contra o Cerrado e é um confronto direto para a gente, então vamos entrar com tudo, jogando 100% pra sair com a vitória” – disse o atleta de 29 anos.
Outro destaque no lado verde da cidade é o jovem armador Matheus Buiú, de 22 anos, que recentemente foi escolhido para representar a equipe no Jogo das Estrelas do NBB, atuando pelo time Jovens Estrelas no evento. O armador comentou em entrevista à Agência sua expectativa para o jogo e como foi a preparação para a partida.
Jogos Anteriores
O Cerrado chega ao clássico no Nilson Nelson em alta, tendo vencido União Corinthians e Caxias do Sul no Rio Grande do Sul e sendo derrotado pelo líder Flamengo por apenas 3 pontos na ASCEB.
O Brasília vem em fase mais complicada, perdendo seus últimos três jogos, contra os mesmos adversários de seus conterrâneos, tendo vencido pela última vez no dia 24/01, quando derrotou o Pinheiros em São Paulo.
Os times brasilienses já se enfrentaram outra vez no campeonato, com uma grande vitória do Cerrado por 84 x 53 no Ginásio da ASCEB em Novembro do último ano.
O Cerrado Basquete leva vantagem no histórico do confronto com 4 vitórias em 7 jogos, tendo uma vitória a mais dentro do Nilson Nelson, quadra do Brasília.
Por Caio Aquino, Henrique Sucena e Marcello Hendriks.
Fotos por: Pedro Santana
