A um mês do dia das mães, histórias de mulheres que lutam pelos filhos dão a dimensão do significado da maternidade ativa.
Uma engenheira que identificaremos como Eva, de 59 anos, que trabalha em Brasília há 32 anos, explica que foi vítima de relacionamento abusivo.
Atualmente, ela luta para tirar o filho da dependência química há 10 anos. A situação é o maior pesadelo da vida dela.

História
Eva decidiu se casar aos 14 anos com seu primo oito anos mais velho.
Aos 18 anos, engravidou do primeiro filho, em um momento no qual foi forçada a conciliar seus três empregos.
Traumas
Nesse tempo, Eva sofria com uma série de abusos feitos pelo seu parceiro, causando diversos traumas e inseguranças.
Controle excessivo, ciúmes, abusos psicológicos e financeiros foram alguns dos sinais e situações dos quais Eva sofreu.
”Eu me reconstruí. Eu fui uma fênix”, garante.
Com a falta de apoio da época, onde as mulheres não possuíam muito poder de ação e não existia a delegacia da mulher. Ela relata que, ao fazer uma ocorrência, foi motivo de cantadas e chacota.
Aos 36 anos, ela tomou coragem para sair do seu relacionamento. Para superar seus traumas, recorreu à terapia e a procura de autoconhecimento, descobrindo seus limites e criando independência.
Atualmente, Eva cursa psicologia, continua trabalhando e está muito feliz com seu novo companheiro e seus quatro netos.
Por Pedro Vianna, Laura de Almeida e Paulo Renato Mac Culloch
Supervisão de Luiz Claudio Ferreira