Judô com Tranquilini, um projeto social desenvolvido pelo ex-judoca José Mario Tranquilini, é feito atualmente em duas cidades do DF (Paranoá e São Sebastião) e atende 220 pessoas, o projeto começou com o intuito de ensinar a artes marciais para crianças.
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O fundador do projeto fala que muitas crianças que começaram no projeto já viraram adultas e que atualmente sua função é de arrumar o dinheiro necessário para conseguir os recursos para a ação. José diz que a maior dificuldade para fazer um trabalho como esse é a frustração. “A maior dificuldade é a frustração, eu tinha em mais de seis cidades, eu queria botar em mais, mas esbarra nessas coisas de financiamento, dinheiro e ai eu vi que a dificuldade era maior que a vontade. Se eu tivesse apoio eu botaria gente na seleção das olimpíadas”, disse.
A ação já teve atletas premiados como campeão do mundo, campeão brasiliense, brasileiro, mas Tranquilini também comenta que as empresas que vão patrocinar esses projetos geralmente são para obter desconto no imposto de renda e para quando o atleta se sai campeão buscar a volta desse dinheiro.
O fundador do projeto também comenta que é importante dar o fomento para esse tipo de prática. “A gente que trabalha na base vê que falta quimono, tatame, tratamento dentário. Eu acho que esse é o caminho, você tem que massificar, tem que fazer com que a criança das comunidades possa ter treinos melhores, facilidades de realizar os sonhos”, completou.
José Mario Tranquilini fala de Thiago Vieira, que era uma atleta que tinha problemas de alimentação e competia mesmo com a dificuldade, hoje ele é professor da unidade do Paranoá. O atual professor diz que sempre gostei de luta, eu queria fazer uma e entrou o judô na minha vida, comecei a fazer aula e estou lá até hoje. Com apoio de divulgação e do espaço de treinos sedido pela PM do Paranoá, Thiago diz que as crianças são incentivadas. “A gente faz um trabalho que se os menores tiverem na escola, certinho, tirando notas boas, fazendo um trabalho pra fazer eles cidadãos, tirar das drogas e de maus elementos”.
O projeto ainda tem suas dificuldades, porém, é feito com muito e carinho e dedicação de quem o faz e auxilia, esperando que um dia saia daqui, mais um novo campeão.
Victor Fernandes