O acidente de avião dessa quarta-feira (24) ocorreu enquanto a aeronave estava em rota. Segundo as pesquisas, esse é o caso mais raro, já que na maioria das vezes ocorre ou na aterrissagem ou na decolagem.
O comandante e presidente da Associação de Pilotos e Proprietários de Aeronaves, George Sucupira, explicou que o movimento brusco de voo é o que, em geral, causa acidentes. “A decolagem e o pouso são momentos em que o avião muda a sua performance de uma forma radical e que exige da tripulação todo um trabalho”.
O comandante disse que é muito cedo ainda para se falar em uma explicação da queda do Airbus 320 em território francês. Segundo especialista, só com a investigação e ao decodificar a caixa preta será possível uma resposta.
De acordo com o Centro de Investigação de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) os acidentes ocorrem em menores proporções durante o voo de cruzeiro. Em 27% dos casos é na hora do pouso e 15,03% no momento de decolar.

Segundo o Cenipa, por isso a tripulação tem maior carga de trabalho na cabine nesses procedimentos. O centro também afirmou que nos últimos 10 anos os principais contribuintes para acidentes aeronáuticos foram os fatores Humanos.
Acidente
Um Airbus A320, da companhia Germanwings, com 150 pessoas a bordo, caiu nos Alpes franceses, na região de Digne, nessa quarta-feira. O Secretário de Estado francês, Alain Vidalies, descartou a possibilidade de existir sobrevivente.
O Airbus A320 da companhia alemã Germanwings está em uma zona “de neve, inacessível” a veículos, disse o secretário de Estado dos Transportes francês, Alian Vidalies. O voo, que partiu de Barcelona para Dusseldorf, tinha 144 passageiros, dois pilotos e mais quatro tripulantes a bordo.
“O avião acidentou-se no maciço de Estrop. É uma zona de neve, inacessível para veículos, mas que pode ser sobrevoada por helicópteros”, disse Vidalies. Segundo ele, “as condições meteorológicas não eram especialmente más” no momento do acidente e o Airbus não era antigo.
Fonte: Agência Brasil