Conto “Como se fôssemos estranhos outra vez” mistura romance com viagem no tempo 

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Se você tivesse a oportunidade de reviver alguma memória, você iria escolher qual?

No novo conto de Leticia Zanocco a personagem encontra essa possibilidade. Com influências do livro Recursão de Blake Crouch e o filme “O brilho eterno de uma mente sem lembranças”, ele se passa no ano de 2045, onde a tecnologia passou a permitir que as pessoas pudessem voltar no tempo, mas não exatamente do jeito que os filmes ensinaram.

Os Spots, como popularmente conhecidos, são polos dessa tecnologia que através de um componente químico permite que uma pessoa reviva a sua memória favorita como se fosse a primeira vez, conservando-a em perfeitos detalhes para sempre em sua mente.

Alicia escolheria uma infinidade de memórias para reviver em busca de aplacar o vazio que ela sente no peito, mas ela só pode escolher uma.

Que momento do passado ela escolheria ter consigo registrado para sempre?

Como se fôssemos estranhos outra vez é uma história sobre memórias, sobre as pessoas que fazem parte delas e sobre o sentimento humano de se agarrar a elas para aplacar a insubstituível dor da saudade.

A autora, Leticia Zanocco, falou um pouco sobre o processo de escrita do conto com a gente, “Foi um processo muito leve e relativamente rápido de escrita. Me desafiei a completar a maior parte dessa história no meu período de recesso forense no final de 2023, e acabou que a maratona de escrita me entregou esse projeto lindo de uma ideia que surgiu de forma muito fluida e surpreendente para mim.”

De todas as 8 obras publicadas na Amazon, “Como se fôssemos estranhos outra vez” é o primeiro que aborda uma “viagem” no tempo, Leticia disse que gostou bastante de se aventurar nessa possibilidade futurística e de certa forma, viajar no tempo. 

“Se você pudesse reviver uma memória, qual escolheria?” essa foi uma das perguntas feitas para Leti, e a resposta não poderia ser melhor: me peguei pensando nessa escolha diversas vezes ao longo da escrita do conto, e percebi o quão difícil é limitar a uma única memória, mas não só isso, é também pensar se já vivi uma memória digna o suficiente para eu querer vivê-la outra vez. Mas em algumas reflexões, me vi escolhendo talvez alguns momentos de shows em que já estive, ouvindo uma das minhas músicas favoritas e me sentindo meio infinita, tentando registrar cada segundo daquilo, são momentos que eu viveria outra vez.

O conto está disponível na Amazon e no Kindle unlimited também.

Por Isabela Domanico

Supervisão de Luiz Claudio Ferreira

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