Brasiliense no Everest é resgatada; confira

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A alpinista brasiliense Fátima Williamson foi resgatada de helicóptero na última segunda-feira (27) quando estava em um dos acampamentos no Monte Everest, o maior do mundo. O lugar também sofreu com o terremoto do último final de semana que abalou o Nepal. De acordo com o marido dela, Peter Williamson, que está no Canadá, Fátima conseguiu contato, passa bem e está apenas com muita tosse. “Quando o abalo do terremoto causou a primeira avalanche, a brasileira estava no acampamento 2, a 6.400 metros de altitude (acima do base, onde ocorreu a catástrofe). As condições climáticas do domingo ajudaram no regaste de feridos”, explica.

Peter, que é escocês, ainda não sabe quanto tempo a montanhista terá de esperar antes da liberação de saída. Os membros da expedição devem voltar por via aérea para Kathmandu, mas, na última vez que Fátima telefonou, ela não soube dizer quando isso vai ocorrer. Os integrantes da expedição têm informações de que a trilha pode estar intransponível  por causa dos deslizamentos de terra. “Eles podem ter de voar para Kathmandu, mas quando falei com Fátima ela ainda não sabia como isso ia ser trabalhado. Eu ainda não sei por quanto tempo ela vai ter que esperar no acampamento base”.

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Confiante, Peter Williamson disse que a esposa tem experiência em escaladas e teve anos de preparação antes da aventura no monte Everest. “Ela escalou os picos mais altos em todos os outros continentes, incluindo a Antártica”, explica. Já em relação ao frio, Fátima possui todo o equipamento, inclusive um saco de dormir que aguenta até -40ºC.

Após receber a informação, Williamson ligou para a cunhada, Fábia Melo, irmã de Fátima, que mora em Brasília. Embora apreensiva, ficou mais tranquila com as notícias e feliz por saber que a irmã estava a salvo. Ainda que não tenha falado diretamente com Fátima desde a avalanche. “Agora é rezar pelas outras famílias”, disse.

Experiência – Fátima é uma alpinista experiente. Não é a primeira vez que ela tenta chegar ao ponto mais alto do Everest, a mais alta montanha do mundo, que fica entre o Nepal e o Tibet.  Em abril do ano passado,  teve que desistir porque uma avalanche matou 16 pessoas em uma área acima do acampamento base, onde ela estava.

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Por Fernanda Marcílio e Ticiana Penatti 

Foto – Arquivo pessoal de Fátima Williamson

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