O furto de celular foi, no ano passado, o principal crime (67%) entre as 364 ocorrências do carnaval do Distrito Federal.

O psicólogo Henrique Castro, de 28 anos, foi uma das vítimas. “Fui para o bloquinho e, ao invés de me divertir com meus amigos, fui assaltado. Ele chegou com a faca e falou ‘perdeu, perdeu’, levou o meu celular e dos meus amigos.”
Brasília teve, em 2024, um menor número geral de ocorrências do que em 2023, quando 473 pessoas procuraram as delegacias.
No caso de Humberto, que ficou sem o celular, Ele reconhece a dificuldade de fazer um policiamento efetivo nos blocos de carnaval.
“É uma muvuca, gente para todo lado. Fica difícil para o policial fazer o patrulhamento e difícil para a vítima reconhecer o bandido.”.
Henrique afirma que, apesar do ocorrido, não vai deixar de frequentar os blocos de rua. “O que eu e meus amigos passamos foi horrível, mas sabemos dos riscos e vale a pena. A festa é muito legal, e não é um oportunista que vai estragar essa nossa tradição.”
Para o carnaval de 2025, a Polícia Militar orienta aos foliões que levem apenas um cartão com limite pré-estabelecido pela operadora para aquele evento.
Outra recomendação é que o celular esteja guardado e utilizado apenas em emergências. Se não for possível encontrar algum policial, a recomendação é ligar para os números 197 ou 190.
Por Gabriel Caram
Supervisão de Luiz Claudio Ferreira