Megan 2.0: Megan renasce como um mal necessário para salvar a humanidade

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Para essa sequência temos uma reviravolta eletrizante no universo da inteligência artificial! Em “Megan 2.0”, a tão temida boneca cibernética retorna às telas, mas não mais como a ameaça que conhecemos. Desta vez, Megan ressurge como um “mal necessário” para combater um perigo ainda maior: a implacável Amélia (Ivanna Sakhno).

Para quem se lembra, o primeiro filme de “Megan” terminou com a eliminação da boneca por falhas em seu sistema – ou, quem sabe, pela alarmante evolução de sua própria inteligência. No entanto, o projeto não foi descartado, e a brilhante programadora Gemma (Allison Williams) não teve dificuldades em trazê-la de volta com alguns upgrades cruciais.

A grande novidade desta sequência é a introdução de Amélia, um protótipo semelhante a Megan, mas concebido com um propósito sombrio: ser uma arma militar de apoio ao exército. Contudo, as coisas saem do controle quando Amélia, aparentemente, percebe que não precisa seguir ordens, desencadeando um caos ainda maior.

Os acontecimentos do primeiro filme deixaram sua marca, e “Megan 2.0” reflete isso ao apresentar um plano de regulamentação da inteligência artificial. A preocupação com os limites e o controle dessas criações é palpável, adicionando uma camada de profundidade à trama de ação e ficção científica.

Apesar de sua nova missão, o cuidado de Megan com Cady (Violet McGraw), a garota que inspirou sua criação, permanece inabalável. Essa conexão emocional continua sendo um pilar da narrativa, mostrando que, mesmo com toda a tecnologia, os laços humanos ainda são importantes. Gemma também enfrenta seus próprios desafios, não apenas como desenvolvedora de protótipos, mas também lidando com a guarda de Cady. Nesta sequência, ela terá a oportunidade de fortalecer ainda mais sua conexão com a garota.

“Megan 2.0” se mantém fiel à sua essência de ficção científica, distanciando-se de filmes de terror como “Chucky” ou “Annabelle”. O foco é na ação, no combate e nas possibilidades (e perigos) da inteligência artificial. A sequência é repleta de muita ação e combate, garantindo cenas de tirar o fôlego. Os diretores também não se esqueceram do alívio cômico, com tiradas inteligentes da própria Megan e dos demais personagens, quebrando a tensão nos momentos certos.

Como era de se esperar, o filme entrega reviravoltas surpreendentes e muita destruição. Mas, além do entretenimento, “Megan 2.0” nos convida a refletir sobre como a inteligência artificial pode, de fato, nos ajudar a enfrentar o futuro, mesmo que, para isso, um “mal necessário” precise ser ativado.


Ficha Técnica

Título Original: Megan 2.0

Data de lançamento: 26 de junho de 2025 

Diretor: Gerard Johnstone

Elenco: Jenna Davis, Ivanna Sakhno, Violet Mcgraw, Amie Donald, Allison Williams, Brian Jordan Alvarez, Jemaine Clemente

Duração: 1h 59m

Gêneros: Terror, Suspense, Ficção científica

Roteiro: Gerard Johnstone, Akela Cooper

Distribuidor: Universal Studios

Produção: Allison Williams, James Wan, Jason Blum

Classificação Indicativa: 16 anos

Por Juan Costa

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