Empreendedorismo no jornalismo: Paula Santana criou site de sucesso depois do desemprego

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O jornalista Rene Silva fala sobre a trajetória do jornal Voz das Comunidades Foto: Ágata Vaz

A jornalista e fundadora do portal de notícias GPS Lifetime, Paula Santana, compartilhou o início de sua trajetória como empreendedora no jornalismo, durante a palestra “Empreendedorismo no Jornalismo – Você pode ser o dono!” do Festival de Jornalismo do Prêmio Engenho, junto a outros colegas de profissão, como Felipe Seligman, Co-CEO do JOTA, Renê Silva, fundador do jornal Voz das Comunidades, e o mediador Rodrigo Rangel, diretor de redação da Platô BR, na manhã desta terça-feira (19).

“O pontapé foi o desemprego. Estava no ápice da minha carreira, de repente, fui extraída do mundo das redações. Com zero reais, tirei proveito da situação e iniciei um novo caminho”, destacou.

Entre os três fundadores, Paula é a única sócia mulher da empresa. No Brasil, de 30,4 milhões de donos de negócios, 10,4 milhões são mulheres.

Apesar de ser um recorde e representar um crescimento de cerca de 42% no período de 2012 a 2024, a taxa de empreendedorismo entre as mulheres é menos que a metade da taxa entre os homens, de acordo com o relatório técnico “Empreendedorismo Feminino”, realizado pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) no 4º trimestre de 2024.

Antes da plataforma de jornalismo com foco em cobertura high-end – cobertura de segmentos de luxo no design, na gastronomia, arquitetura etc – ser criada, a empreendedora começou a vida jornalística no Correio Braziliense, onde durante seis meses trabalhou sem remuneração, com uma filha de três anos. Após sete anos de cobertura sobre economia circular, foi para o Jornal de Brasília como colunista até 2011.

Para um crescimento e evolução constante da empresa que nasceu no mundo digital, a CMO e diretora social do Grupo GPS destacou a importância de ter sempre um plano “B” à mira. “O GPS começou do zero e nasceu digital, ainda numa época mais intuitiva, em comparação aos dias atuais. Devido ao digital ser tão volátil, é necessário fazer o presente com eficácia, mas já com a visão de futuro, com um plano B sempre à mira”.

Por Maria Clara Batista

supervisão de Luiz Claudio Ferreira

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