Nas areias de Brasília, o som das ondas é substituído pelas risadas e pelos toques nas bolas que cruzam as redes. Entre jovens e adultos, um grupo chama atenção: homens e mulheres com idade próxima aos 60 anos, que descobriram no futevôlei uma nova forma de cuidar do corpo e da mente.
O esporte, que por muito tempo foi visto como uma prática intensa, restrita aos mais jovens, hoje ganha cada vez mais espaço entre idosos do Distrito Federal. E não é difícil entender o porquê.
Além de benefícios físicos para fortalecimento de músculos e articulações, o futevôlei tem se tornado uma terapia ao ar livre, um ponto de encontro, ou até mesmo um recomeço para quem acreditava que o tempo de se divertir já tinha passado.
“Eu pratico futevôlei há cerca de 32 anos, já fui atleta, e comecei com mais de 30. Hoje, a garotada começa cedo, mas eu continuo firme. Não consigo viver longe do esporte, das areias, do sol, dos amigos… Tudo isso faz parte”, conta Luís Cláudio, presidente do Futevôlei Masters Brasil, que acrescentou: “É muita adrenalina, muita endorfina. O esporte traz paz, saúde e alegria.”

Luís Cláudio praticando o futevôlei nas praias do Rio de Janeiro
Movimento e autonomia
Mais do que uma simples atividade física, o futevôlei se tornou um instrumento de preservação da autonomia na velhice. De acordo com o professor de yoga e educador físico de 50 anos Robson, a movimentação, principalmente na luz do sol, é essencial para retardar os efeitos prejudiciais do envelhecimento, uma vez que eles são inevitáveis.
Além dos benefícios garantidos para o corpo. A convivência nas quadras cria laços de amizade e o sentimento de pertencimento á um grupo e ao esporte em si. Sendo muito favorável também no aumento da qualidade da saúde mental dos atletas, proporcionando mais disposição, melhora do humor e redução de estresse.
Acesse o conteúdo em vídeo: https://youtu.be/pDK5YsTuAhI?si=FFNoQBRQz42lxbfG
Por Arthur Lopes, Arthur Serique e Isabella Ribeiro
Supervisão de Luiz Claudio Ferreira


