“A economia compartilhada veio pra ficar”. A afirmação é do CEO Luis Felipe Rocha, de uma empresa de tecnologia. A economia compartilhada é um mercado aberto com bens e serviços fornecidos gratuitamente ou não, por meio da internet. O Uber (serviço de transporte), presente no Brasil desde 2014, é o exemplo mais contemporâneo. Mas há também diversas startups com expansão por meio digital que oferecem serviços variados: desde troca de conhecimentos como fotografia e música, até a hospedagem de animais ou aluguel de bicicletas. Pesquisa mundial da PwC do ano passado mostra que em 2013 a economia compartilhada ainda é pequena no mercado, mas a previsão para 2025 é que ela esteja tão predominante quanto o aluguel tradicional – com crescimento de até 2100%.
A ideia de negócio de Luis Felipe surgiu com o intuito em aproveitar as ociosidades das coisas. Assim, desenvolveu a Sharenext: negócio para fazer a ponte entre a ociosidade de espaço e locação para o público. Espaço para eventos, instituições de ensinos e clubes são alguns exemplos de locais com grande estrutura e com muito tempo sem utilização – como nos finais de semana ou turnos específicos. A ideia do negócio é que “o acesso ao bem é mais importante que a posse”, reforça. O contexto é favorável, segundo acredita. Entretanto, a condição principal para funcionar – a confiança – é uma conquista referencial.
Confira a entrevista com Luis Felipe Rocha, após palestra no evento TEIAS no UniCEUB, para saber mais sobre o assunto:
Por Daniella Bazzi