NA SELVA – Com 40 mil militares até 2030, comandante militar quer evolução qualitativa

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Estratégia Nacional de Defesa prevê maior efetivo

(Manaus, 23.04.2013) O comandante militar da Amazônia, General Eduardo Villas Bôas, informou que o número de militares em exercício na região amazônica deve ser de 40 mil militares até o ano de 2030. Atualmente, o efetivo do exército na Amazônia é de, cerca de, 27 mil militares. De acordo com o general, “o efetivo é compatível com a necessidade da região”.

No entanto, Villas Bôas admitiu que existem dificuldades na gestão das operações como, por exemplo, o patrulhamento dos 11 mil quilômetros de fronteira do Brasil com países vizinhos.  Além disso, o General lembrou que o Comando Militar da Amazônia é responsável por atender uma área de seis estados brasileiros, com uma população em torno de 22 milhões de habitantes.

Mesmo confiando que o efetivo precisa crescer na região, o comandante informou que há, também, uma necessidade de apoio tecnológico na área. “Necessitamos mais de uma evolução qualitativa, do que quantitativa.”

Política e exército

O comandante militar da Amazônia, General Villas Bôas, disse que a relação com as forças políticas do Estado mudou desde a assinatura da Estratégia Nacional da Defesa (decreto presidencial 6703|2008), que define a maneira de como o Brasil deve se posicionar no contexto internacional. “Agora o poder político diz o que as forças armadas devem fazer. Em contrapartida, esperamos reforço para aumentar a modernização do setor de defesa.”

Sobre a modernização prevista pelo decreto, Villas Bôas informou que os efeitos do plano começam a ser sentidos a partir deste ano. “Nós passamos por um período de superação da obsolescência de equipamentos. O processo ainda vai demorar um tempo, porém já conseguimos ver resultados”, afirmou o general.

“Menino rico”

“O Brasil é como um menino rico que não sabe o que fazer com o ouro.” Foi dessa maneira que o Chefe do Estado Maior do Comando Militar da Amazônia, General Luiz Jaborandy, comentou as políticas públicas para a região. Para Jaborandy é necessário mais atuação e presença das agências do Estado na Amazônia. “Há regiões que não têm Ibama, Polícia Federal, Defensoria Pública e nem Corpo de Bombeiros.”

O General disse que  os investimentos estão concentrados nas metrópoles urbanas que possuem uma população maior. “As políticas públicas estão concentradas nas capitais, porque é lá que estão concentrados os votos. ”

Por Gabriela Lapa e Willian Farias – Agência de Notícias UniCEUB

 

 

 

 

 

 

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