Depois de fazer teste com alguns animais, entre eles o cavalo e a anta, o Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), ligado ao Comando Militar da Amazônia, decidiu usar o búfalo para o transporte de cargas. Ele são considerados animais discretos por não denunciarem a sua posição durante exercícios militares na selva, além de serem difíceis de se assustar. Tiros e granadas não desviam o animal de seu caminho.
Além disso, a castração ainda impede que o animal desvie seu caminho caso encontre uma fêmea. Nos testes, os cavalos foram descartados porque sofria com as condições da floresta, cascos facilmente desgastados e intoxicação por plantas venenosas, enquanto as antas são difíceis de serem domadas.
O adestramento dos búfalos consiste na inserção de uma argola no septo nasal do animal, o que facilita orientar as manobras que o animal deve fazer. Eles têm a capacidade de carregar de 80 a 100% de seu peso total. Quando utilizados com carroças, essa capacidade vai além, 150%. No total, conseguem carregar cerca de 600 quilos. Confira detalhes do terceiro dia na equipe da Agência Ceub na Amazônia.
Por Gabriel Lima
Video Karla Gamba