O professor de artes José Roberto Santos Vieira, o Beto, de 56 anos, que atua em escola na Asa Sul, defende que desenhar á uma forma de descontração e autoconhecimento. A atividade, segundo o artista, ajuda na saúde mental de seus alunos.
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O início
O professor, que é carioca radicado em Brasília, começou a desenhar aos três anos de idade. Foi o pai dele que o estimulou desde cedo. Beto conta que a maior parte de seus estudos foi autodidata. Aos 16 anos, ingressou na faculdade de pedagogia em Brasília.
“Durante os estágios, fui pegando a técnica didática, e sempre quis ensinar a arte.”
Aula para público especial
Com mais de 30 anos de sala de aula, Beto relembra sua trajetória como educador e seus maiores desafios:
“Meu maior desafio, foi trabalhar com o público especial: pessoas com síndrome de Down, autismo e algumas limitações de motricidade. Foi um desafio que aceitei e consegui superar com muito sucesso, até pelo amor à arte e ao ensino que tenho”.
Hoje, o professor trabalha em um estúdio no Edifício Rolimam, na 513 Sul, com aulas coletivas nos períodos matutino e vespertino.
Com exposições realizadas na Embaixada do Cazaquistão, na Biblioteca Nacional e em outros locais, ele alega que suas maiores conquistas são múltiplas e ocorrem até hoje.
“Minhas maiores realizações acontecem até hoje. São exposições que consigo levar meus alunos e artistas, mostrando para a sociedade o que produzimos. Além disso, acho que a arte ajuda muito na parte de saúde mental, ajudando a pessoa a perder a timidez de apresentar seu trabalho e a ganhar mais autoconfiança.”
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Por Eliza Lima e Arthur Carvalho
Supervisão de Luiz Claudio Ferreira