“Alguém fala minha língua?” – Aplicativo pode ajudar turistas na Copa das Confederações

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oituristaImagine a situação: você está em um outro país e gostaria de conversar no próprio idioma. Para isso, fica com os ouvidos atentos para ouvir uma palavrinha que seja familiar. Foi a partir desse incômodo que o empreendedor digital brasiliense Antonio Ventura, de 29 anos, e mais dois amigos (Adriano Teles e Hugo Giallanza) criaram um aplicativo, chamado de Oiturista, para que um viajante possa achar seus conterrâneos. A tecnologia vai ter acesso gratuito e lançada pouco antes da Copa das Confederações.

“O grande problema do mundo é a comunicação”, aponta Ventura, que desenvolveu o aplicativo para smartphones Oiturista. Segundo ele, o programa faz um banco de dados dos usuários cadastrados e os classifica de acordo com o idioma que domina.

Depois disso, o turista pode procurar, dentro do aplicativo, pessoas cadastradas que falem a mesma língua. “O intuito é fazer que as pessoas se ajudem, mesmo que elas não se conheçam.” diz o empreendedor.

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Ventura criou aplicativo depois de “sofrimento”

Em chinês – De acordo com Ventura, a semente da ideia nasceu durante uma viagem que fez à China, enquanto realizava estudos para o mestrado. Ele contou que passou por dificuldades por não conseguir se comunicar com os outros habitantes do país. “Foi bem difícil até que encontrei um brasileiro que me ajudou muito no decorrer da viagem.”

É sobre essa ideia ajuda mútua que o programa nasceu. “No aplicativo, as pessoas se conectam e podem perguntar uma a outra aonde tem um bom restaurante ou uma boa atração turística naquele bairro, por exemplo”, cita Ventura. O programa será testado durante a Copa das Confederações, e segundo o criador do aplicativo, estará disponível para download em Janeiro de 2014. Ainda não existe um preço definido pelo aplicativo.

Turistas brasileiros

A iniciativa do programa também beneficia turistas brasileiros. Antônio Ventura disse que pretende usar os grandes eventos esportivos para criar um banco de usuários pelo mundo. O objetivo é que quando esse usuário voltar ao país de origem, após a Copa, ele também possa ajudar os turistas brasileiros.“Quando o turista voltar para o país de origem ele continuará cadastrado no programa. E o legal é que se um turista do Brasil, por exemplo, for até a Rússia, ele poderá procurar por ajuda com aquele russo que veio para a Copa do mundo”, exemplificou.

Por Willian Farias – Agência de Notícias UniCEUB

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