Lixo espalhado pelas margens do rio Negro mostra falta de preservação do meio ambiente e com os animais
“A parte de lixo não é da Marinha. Essa sua poluição é uma parte das cidades que escoam esse lixo pelo rio. Isso é um saneamento que deve ser olhado pelas prefeituras e governos para melhorar as condições”, afirmou o capitão da fragata do 9º Distrito Naval, Victor Sousa Abreu, quando perguntado sobre o lixo nas margens do Rio Negro.
Por não se tratar de um problema da Marinha, lixo estava acumulado ao lado dos navios também, em um momento foi possível perceber um animal morto junto com garrafas de água, suco, refrigerante, sacolas plásticas e uma privada, mais próxima da mata e difícil acesso para fotografar.
De acordo com o Capitão Victor Sousa Abreu, a marinha atua apenas flagrantes ou embarcações que estejam poluindo os rios, “A marinha coibi qualquer coisa de navio que esteja poluindo, o que for para notificar e multar o navio nessa situação”. Algo diferente notado no Rio Negro foi uma mancha de óleo se movendo em direção a margem. Quando os comandantes foram questionados sobre a macha de óleo, logo trataram de dizer que havia uma embarcação da Petrobras logo perto e que possivelmente a mancha estava surgindo de lá.
Não se sabe de onde veio, mas sabe-se que estava lá e ninguém tomou a responsabilidade pelo cuidado com a natureza e preservação ambiental.
Necessidade
A Força Aérea Brasileira inventou uma nova forma de espalhar lixeiras pela vila militar. Geladeiras velhas, freezers e arquivos foram transformados em contêiner de lixos. Para evitar, principalmente urubus que voam pela área e podem causar problemas nos radares e confundir os pilotos. Essa foi a justificativa dada por militares durante palestra.
Por Simone Alves – enviada especial a Manaus