“Daqui a 50 anos, não terão mais empregos (tradicionais)”, alerta especialista; mas isso não é ruim; entenda

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O que você diria se alguém lhe informasse que em 50 anos diversas profissões tradicionais e formais seriam substituídas pela robótica, de modo geral? Bancários, agentes de aeroportos, motoristas, agentes do Detran, advogados, médicos, jornalistas, engenheiros, arquitetos e por aí vai. Esses são apenas alguns exemplos que André Gomyde, presidente da Rede Brasileira de Cidade Inteligentes e Humanas (entidade formada por secretários de ciência e tecnologia), usa para ilustrar essa grande mudança no mercado de trabalho.

“No final de 2016, a China “construiu” um prédio a partir de uma impressora 3D. Sem utilizar arquitetos, engenheiros, mestres de obras. Essa tecnologia já fez até pizza”, lembrou. Mas não é só essa inovação que põe em risco o trabalho de seres humanos. “O Watson IBM é uma ferramenta gratuita que possui uma inteligência artificial capaz de fazer o trabalho de advogados e consultores, além cirurgias”, comentou.

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Tudo interligado

Para ele, nós estamos vivendo um novo paradigma. “Nós já passamos a época da mais valia, conceituada pela revolução Industrial, revolução francesa e revolução tecnológica. Agora nós estamos vivendo a era da revolução digital, inteligência artificial, internet das coisas”, disse. Essa última, inclusive, foi um dos temas da palestra. Esse conceito se resume na presença da internet em quase todos os lugares, como objetos físicos, desde que tenha tecnologia, conexão e sensores capazes de coletar dados. Ele, como presidente da RBCIH, participa dessa nova rede que também chegará ao Brasil. Já existente em outros lugares do mundo, essa conexão consegue determinar diversos acontecimentos e acionar os entes competentes, como polícia, bombeiros, para agir, caso seja necessário. “Em Los Angeles, por exemplo, se acontece um tiroteio, por meio da câmera de um poste é possível determinar a posição dos atiradores, o calibre da arma. Dessa maneira, a polícia sabe os equipamentos corretos para poder agir”, exemplificou.

Segundo André Gomyde, o grande desafio dos novos tempos que já estamos vivendo é o conhecimento. Mais do que possuir algo físico, o ser humano deve conhecer e saber o que fazer com os conhecimentos adquiridos. Ele destaca que, nessa nova conjuntura, a solução está nas cidades e nas pessoas e não mais em governos ou grandes corporações, para ele esse é um modelo falido.

Educação

A psicóloga do Sebrae Carmen Rossana, de 56 anos, comenta que a cultura profissional tradicional,  em países como os Estados Unidos, mudou. Atualmente os estadunidenses adotam uma postura diferente ao lidar com as escolhas futuras dos jovens. Segundo Rossana, uma solução para diminuir a dificuldade da escolha da profissão, seria uma mudança na matriz curricular de escolas e instituições de ensino superior. ”As escolas precisam mudar a maneira com que lidam com isso, pois que a mudança é inevitável”.

A grande pergunta agora é, “como as pessoas vão viver sem trabalho?” Todo o investimento deve ser feito para o desenvolvimento de um ser humano mais conectado, livre , numa sociedade em rede , habitando cidades inteligentes. Para isso, as cidades inteligentes e humana precisam ser pensadas e se desenvolverem considerando quatro camadas: subsolo, solo, infraestrutura e plataforma. Subsolo, por ser necessário conhecer e controlar toda a infraestrutura enterrada, como tubulações de água e esgoto e cabos de energia e fibra ótica, por exemplo. Solo, pelo controle da iluminação pública, semáforos e outros recursos que devem estar conectados em redes . “Isso permitiria localizar rapidamente algum vazamento e agir direto no ponto, o que economizaria muito mais dinheiro do que se fosse quebrando a rua e buscando o ponto certo”, comenta Gomyde. As outras duas camadas seriam a infraestrutura de superfície e as plataformas digitais.

Confira a cobertura completa da abertura:


 

Humanos 6.0

E você deve estar se perguntando, “Mas com mais tecnologia vem mais responsabilidade. Como devemos nos portar?”. Luiz Fontes, especialista em construção do futuro e elevação da consciência, analisa esse ponto. “O homem com consciência para de criticar o outro, cuida da própria vida, respeita mais as pessoas”. Segundo ele, os empregos acabam, a tecnologia avança “e  nós?”, ele indaga. “Autoconhecimento é futuro da nova raça. Um novo patamar de consciência. A busca pela compreensão do corpo físico, do corpo de energia, e de nossos sistemas”, falou. “É muito mais importante olhar para dentro do que para fora. Aprenda quem você é e crie um novo futuro”, completou.

Para Fontes, o importante é, nessa nova era, é a Integração entre diferentes tribos e o poder das conexões, o fato de estar conectado em uma grande rede.

Saúde mental e energética

Freitas é presidente do Instituto Padme MCKS, que realiza estudos e práticas da terapia prânica. Pensada pelo Mestre Choa, essa terapia utiliza o Prana (energia) para curar o corpo físico e o corpo de energia. A principal visão do mestre é que em todas as famílias exista um curador prânico para solucionar os problemas de saúde física e emocional.

A “meditação nos dois corações” é a principal técnica utilizada e pensada pelo mestre para alcançar a consciência cósmica ou iluminação. Ela consiste em realizar alguns exercícios antes para preparar o corpo e, então, começa a meditação induzida pela voz do mestre. Através de instruções para que o meditante pense em situações felizes, o mestre guia para que as energias de felicidade divina passe para o planeta Terra. Com duração em média de vinte minutos, o final da meditação é marcado por longos minutos em silêncio e de autorreflexão. Por fim, mais uma série de exercícios para liberar a energia acumulada durante a reflexão.

Por Gabriel Lima e Zilta Marinho

Colaborou Henrique Kotnick

Foto: Pixabay

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