O presidente da associação Nacional dos Peritos Federais Criminais, Carlos Antônio Almeida, afirmou, em Brasília, que o trabalho da categoria sofre prejuízos com o atraso de obras em alguns estádios sede de jogos da Copa.
Isso porque na prevenção de um ato terrorista provocado tanto por pessoas que vivem no Brasil quanto por estrangeiros, a polícia faz uma varredura nos estádios para inspecionar se tem algum objeto suspeito, como bomba.

“Queremos que as empresas mesmo com obras inacabadas, que elas entreguem o local limpo. Este atraso está sendo horrível para a perícia”, afirma o presidente. A vistoria pode até ser feita um dia antes do evento, mas o local deve está limpo.
Dinamite – Outro problema citado pelo presidente da associação é a falta de controle do comércio de explosivos. As bombas usadas por criminosos são feitas de forma artesanal com explosivos feitos de emulsão a base de nitrato de amônia. “Conversei com alguns parlamentares para proibir a venda de explosivos sólidos em pedreiras, foi uma sugestão”, afirma presidente Carlos Antônio.
Um dos indícios desse tipo de ocorrência é a frequência no Brasil de explosão de caixas eletrônicos. “Os deputados ficaram com receio de proibir a venda desse tipo de explosivo, uma vez que algumas pedreiras só vendem explosivos sólidos e não líquidos. Para eles, isso direcionaria licitações, por exemplo”, afirmou.
Por Ana Paula Almeida – Agência de Notícias UniCEUB