O coronel Antônio Ruy Costa Júnior, representante do Ministério da Defesa na coordenação da segurança para os grandes eventos, afirma que é reduzida a possibilidade de ataques terroristas no Brasil durante grandes eventos esportivos, de acordo com informações dos órgãos de inteligência. Ele afirmou que o esquema está preparado, mas há as dificuldades naturais por conta da extensa área de fronteira. “É o que podemos fazer”.
O trabalho desenvolvido conta com a integração de três grandes blocos: a segurança pública, defesa (que engloba as forças armadas) e a inteligência (encabeçada pela Agência Brasileira de Inteligência –Abin). O coronel considera que o país está pronto para receber os eventos, mas outros obstáculos, como o atraso nas entregas dos estádios, está prejudicando o treinamento das tropas para as competições. “Precisamos de um tempo maior para fiscalizar os estádios”.
A segurança dentro dos hotéis e estádios será feito por segurança privada. Apenas em Brasília, 1,2 mil homens devem trabalhar na segurança do estádio, segundo o oficial, mas até o momento nenhum desses grupos teria passado por cursos de formação. “Nós estamos trabalhando com a planta”, lamentou.
Os homens do Exército ainda não conseguiram entrar nos estádios para realizar treinamento, pelo simples fato de as arenas esportivas não estarem prontas. Em resumo, a competição marcada para ocorrer daqui dois meses e meio, envolvendo times de seis países, ainda não tem segurança treinada nos locais dos jogos.
Antes de entregar as chaves do estádios para a Fifa, as arenas devem passar por intensas varreduras que irão detectar a presença de agentes químicos, nucleares, grampos. “Ainda não temos uma data marcada para esse procedimento”, afirma o coronel. A data prevista, e já adiada, para a entrega do Estádio Nacional em Brasília, sede do evento, é 18 de maio, ou seja, menos de um mês antes do evento.
Por Luisa Ikemoto – Agência de Notícias UniCEUB