A escala de crescimento de turistas no Brasil (no ano passado foi de 5,7 milhões, 5,4% a mais do que 2011) deixa o Presidente da Embratur, Flávio Dino, otimista com os resultados que os grandes eventos esportivos podem gerar. “Os eventos são quentes porque o povo é quente”, disse durante a abertura do Seminário Internacional de Jornalismo Esportivo, Sociedade e Indústria, realizado em Brasília. “A Copa será superavitária para a Fifa mas não deficitária para o Brasil”, afirmou.
O presidente da Embratur dividiu a mesa no evento com o presidente do Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo (Projor), Carlos Eduardo Lins da Silva, com Mauricio Borges, presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex Brasil) e com o presidente da Federação das Indústrias de Brasília, José Luiz Diaz Fernandez.
Flávio Dino argumentou que a Copa do Mundo, principal evento esportivo, vai gerar ganhos principalmente de infraestrutura para o Brasil. Para ele, serão deixados legados também após 2016 (Olimpíadas). Ele reconheceu que o Brasil apresenta necessidades de infraestrutura para continuar sua rota de crescimento no turismo. “O Brasil terá ainda a possibilidade de crescer e mostrar seu potencial para o mundo com os grandes eventos”.
Flávio Dino afirmou que o país receberá os eventos dentro de um cenário bastante positivo. Com a alta de visitantes no Brasil de 5,8%, superou o resultado mundial divulgado pela OMT (Organização Mundial de Turismo): alta de 3,8%. E nesse campo não tem rivalidade: a Argentina, por exemplo, é o principal emissor para o Brasil de turistas, elevou sua participação em 4,9%. Foram 1,59 milhão de visitantes, em 2011, e 1,67 milhão em 2012.
Por Camila Schreiber e Luciano Villalba Neto – Agência de Notícias UniCEUB
